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Crónica: Schick dá vitória ao Leverkusen e agrava crise europeia do Benfica

O Benfica elevou hoje para quatro a série de derrotas na fase de liga da Liga dos Campeões de futebol, ao perder, por 1-0, na receção aos alemães do Bayer Leverkusen, que somaram o primeiro triunfo.

Crónica: Schick dá vitória ao Leverkusen e agrava crise europeia do Benfica
Reprodução / Bayer 04 Leverkusen Fußball GmbH

O avançado checo Patrick Schick, aos 65 minutos, fez o único golo do encontro que foi sinónimo da conquista dos três pontos para os 'farmacêuticos'.

Com esta vitória, o Leverkusen, hoje capitaneado por Alex Grimaldo, que jogou no Benfica durante sete épocas e meia, soma agora cinco pontos e entrou em zona de play-off, em igualdade com o Pafos, o PSV e o Mónaco.

O Benfica mantém-se com zero pontos e só não é o lanterna-vermelha porque os neerlandeses do Ajax, precisamente os próximos oponentes das 'águias' na competição, têm apenas um golo marcado e 14 sofridos.

Com o cerco da passagem à fase seguinte (play-off ou oitavos de final) a fechar-se, fruto das três derrotas nos outros tantos jogos anteriores, o Benfica tinha obrigatoriamente que mudar de 'chip' e ir à procura dos três pontos. Bem tentou, mas não conseguiu.

Apesar do susto, aos quatro minutos, quando Ibrahim Maza surgiu na área do Benfica e falhou o alvo por muito pouco, a verdade é que os ‘encarnados’ foram donos e senhores das ocasiões de golo, na primeira parte, tendo ficado na retina o remate, aos 11, de Lukebakio, ao 'ferro' da baliza de Flekken, e o cabeceamento de Otamendi, aos 33, também à trave.

O Bayer Leverkusen, com os seus dois pontos fruto dos empates com o Copenhaga (2-2) e com o PSV (1-1), mostrou claramente que estava na Luz para jogar no erro do Benfica e, nos primeiros 45 minutos, o melhor que conseguiu, para além da jogada inicial de Maza, foi uma incursão de Poku, cujo remate saiu ao lado da baliza de Trubin.

Este era um sinal que os comandados de José Mourinho não consentiam espaço aos germânicos, tendo Richard Ríos assumido um papel determinante tanto na contenção como na condução de jogo.

Na segunda parte, a tendência manteve-se e Pavlidis teve, aos 46 e aos 51 minutos, boas oportunidades para inaugurar o marcador.

Perante isto, o treinador Kasper Hjulmand colocou em campo os atacantes Tillman e Schick, para os lugares de Echeverri e Kofane, respetivamente. Antes disso, Leandro Barreiro foi atingido por Tapsoba, na área do Leverkusen, mas o árbitro italiano Simone Sozza considerou não haver lugar a grande penalidade.

Os germânicos viriam a chegar ao golo, aos 65 minutos, precisamente por intermédio de Schick: num primeiro momento, o ponta-de-lança checo, na esquerda, remata para defesa incompleta de Trubin, a bola sobrou para Dahl que, ao afastar de cabeça, acabou por ‘servir’ o atacante adversário, que não enjeitou a oportunidade.

A perder, Mourinho lançou Dedic, Prestianni e Schjelderup para os lugares de Dahl, Barreiro e Sudakov, mas o avançar do cronómetro apenas trouxe mais ansiedade, até porque o Leverkusen ia aproveitando para, a cada bola dividida, deixar os seus jogadores caídos no chão para ganharem tempo.

Em cima do apito final, Lukebakio, aos 90+6 minutos, teve nos pés o golo da igualdade, mas fruto do cansaço que manifestava desde os 80, não teve o discernimento necessário e permitiu a defesa de Flekken.

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