«Falta de competência da defesa», assume Agostinho Oliveira

“Admito que houve falta de competência numa defesa que é habitualmente competente e que esteve praticamente isenta no Mundial”, disse Agostinho Oliveira.

O treinador considerou que Portugal produziu ofensivamente o suficiente para vencer e garantiu ser difícil de explicar o que aconteceu a uma “defesa quase sempre sólida e forte”.

“Não conseguimos fazer o número de golos suficiente que nos permitisse ter mais tranquilidade. Se tivéssemos feito um 4-2, por exemplo, tudo seria diferente”, frisou.

Mas, de acordo com Agostinho Oliveira, a “seleção do Chipre é muito organizadinha”.

“Eles acreditaram e, em lances caricatos, aconteceu o empate. Mas, repito, não me lembro de Portugal ter uma produção ofensiva tão grande como a de hoje”, avançou.

Agostinho Oliveira considerou que o “caso Carlos Queiroz” não atormentou os jogadores e revelou ainda outro aspeto da culpa da derrota: “Fomos menos solidários e interventivos do que em outras ocasiões”.

O empate, contudo, “não compromete nada” a fase de qualificação, até porque, na Noruega, na terça feira, os “erros serão corrigidos”.

“Nós trabalhámos muito este jogo, pois sabíamos que eles eram muito rápidos nas costas dos defesas. Fomos menos felizes no setor defensivo, mas houve grande dinâmica entre o meio campo e o ataque. Na Noruega, queremos a mesma pressão atacante e mais eficácia na defesa”, concluiu.