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Taça de Portugal: Atlético em processo de ‘renascimento’ espera “maior receita da história”

O histórico Atlético, hoje a atuar na Liga 3, regressará aos grandes palcos do futebol português com a receção ao Benfica, da quarta eliminatória da Taça de Portugal de futebol, em pleno processo de ‘renascimento’.

Taça de Portugal: Atlético em processo de ‘renascimento’ espera “maior receita da história”
Reprodução / Atlético Clube de Portugal

“Num clube com a herança e a dimensão histórica que o Atlético tem, o trabalho fica quase fácil. Tem uma dimensão grande, vasta e interessante. O ‘renascimento’ dá muito trabalho, mas tem muitas ajudas. É muito fácil pegar em coisas bonitas da história do Atlético e tentar trazê-los de novo para quem os viveu. Tendo como base a história, este ‘renascimento’ acontece quase com naturalidade”, explicou à Lusa o diretor-geral da SAD, João Carvalho, no Estádio da Tapadinha, em Lisboa.

Tendo como base de comunicação da atual SAD o orgulho lisboeta, de ser o clube da cidade, o Atlético vive dias ‘atribulados’, tendo em conta o histórico duelo com o Benfica, num dérbi que não acontece há 43 anos e que tem gerado expectativas, apesar de ser no Restelo, um estádio maior e em que se espera uma “casa cheia”.

“O potencial é ser a maior receita da história do Atlético. Os tempos e os valores praticados também são diferentes, mas tem uma dimensão enorme e esta é, sem dúvida, uma ‘lufada de ar fresco’ para o nosso orçamento”, realçou o dirigente da SAD, que foi formada e é liderada pelo norte-americano Gifford Miller desde 2024.

O Atlético, fundado em 1942, resultante da fusão entre o Carcavelinhos e o União, conta com duas finais da Taça de Portugal no historial (1945/46 e 1948/49) e 24 presenças no escalão máximo, onde não joga desde a época 1976/77.

“Vamos estar perante um dérbi e será sempre, no futebol lisboeta e português. O Atlético é um ‘grande’. Esperemos que aconteça muitas mais vezes, é sinal que o Atlético caminha para cima e não para baixo. Sinto-me muito orgulhoso e feliz por representar uma instituição destas, com as pessoas que representam, aos dias de hoje, o Atlético. A SAD tem tentado dar sempre todas as condições para conseguir pôr o Atlético mais acima”, frisou à Lusa, por sua vez, o treinador Pedro D’Oliveira.

Com o objetivo assumido de terminar a fase regular da Liga 3 nos primeiros quatro lugares da sua série e poder estar na discussão da subida à II Liga, o Atlético conta com um grupo “muito confiante e corajoso, que nunca duvida do que é proposto”.

“Quando o resultado não acontece, continuamos sempre comprometidos. Posso dizer que é uma equipa mesmo de homens, que não viram a cara à luta e que, em qualquer desafio, vêem sempre uma oportunidade de serem melhores”, salientou.

Do ponto de vista do plantel, o capitão Paulinho, que, com 33 anos, é mais velho do que o treinador, com 29, considerou ser “muito fácil lidar” com o técnico, que tem “sangue novo”, e com o balneário “mais jovem, mas de personalidade forte”.

“Estamos a quatro pontos dos quatro primeiros e temos tudo para ficar lá. Temos de continuar a trabalhar como até aqui. Falta o detalhe. A equipa está a começar a ficar ‘ligada’ e como o ‘mister’ quer. As vitórias vão acabar por sair e trabalhar sob vitórias é completamente diferente. Aí, vamos soltar-nos e vão ver a grande equipa que o Atlético tem”, alertou o defesa, que já disputou a II Liga pelo Real Massamá.

O Atlético, sétimo colocado da Liga 3, recebe o Benfica, terceiro na I Liga, na sexta-feira, às 20:30, no Estádio do Restelo, recinto ‘emprestado’ pelo Belenenses, para a quarta eliminatória da Taça de Portugal, depois de vencer Rebordosa e Felgueiras.

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