FC Porto continua no conselho executivo da ECA, ampliada para 197 membros

Os “dragões” já eram o único clube português com assento no órgão executivo entre os cinco emblemas lusos que fazem parte da ECA. Benfica e Sporting são membros ordinários, tal como os portistas, enquanto Sporting de Braga e Marítimo têm o estatuto de membro associado.

Paiva Brandão foi um dos 15 elementos designados para o corpo diretivo, que escolheu depois o alemão Karl-Heinz Rummenigge (Bayern Munique) para a presidência, contando ainda com os “vices” Umberto Gandini (AC Milan, Ita), Sandro Rosell (FC Barcelona, Esp) e John McClelland (Glasgow Rangers, Esc).

A ECA recebeu mais 63 clubes de futebol, ampliando o número de associados para 197 (103 ordinários, 94 associados), e apresentou a sua “ferramenta de autodiagnóstico” para os clubes poderem ir avaliando se estão a cumprir as novas regras de “fair-play” financeiro introduzidas pela União Europeia de Futebol (UEFA).

Os delegados presentes na reunião magna manifestaram-se unanimemente favoráveis ao atual formato das competições europeias, perspetivando a manutenção dos quadros competitivos da Liga dos Campeões e da Liga Europa, admitindo apenas ligeiras alterações ao acesso à fase de grupos da prova secundária.

Os membros da ECA defenderam também maior envolvimento na definição dos calendários de competição das seleções nacionais, a criação de um processo formal de comunicação entre clubes e federações sobre a condição física dos atletas, além da introdução de seguros para todos os jogos de seleções.

Além do FC Porto, premiado pelas boas práticas ambientais do Estádio do Dragão, a ECA também distinguiu o Inter Milão, como clube europeu do ano, graças à conquista da Liga dos Campeões, Serie A e Taça de Itália, sob comando do treinador português José Mourinho.

O romeno Unirea Urziceni e o Hapoel Telavive, adversário do Benfica na Liga dos Campeões, foram premiados respetivamente pela melhoria de desempenho nas provas europeias e pelo projeto social de educação “Mifalot”.