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Eleições na FPF: Ato eleitoral decorrerá de acordo com atuais estatutos

O presidente da Assembleia Geral (AG) Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Avelino Ribeiro, confirmou hoje que as eleições para os órgãos sociais vão decorrer de acordo com os estatutos em vigor do organismo.

Em declarações à Agência Lusa, Avelino Ribeiro disse que uma futura adequação dos estatutos ao novo Regime Jurídico das Federações Desportivas não afeta as eleições para os órgãos sociais da FPF.

“A Assembleia Geral vai ser feita, convocada e realizada de acordo com os estatutos que estão em vigor na Federação Portuguesa de Futebol”, afirmou.

Na quinta feira, o presidente da FPF, Gilberto Madail, anunciou a resolução do contrato do selecionador português, Carlos Queiroz, e pediu que se desencadeasse o processo eleitoral.

“Este seria ser um ano de eleições, pelo que eu iria convocá-las de qualquer maneira. Antes das decisões e dos acontecimentos de ontem, eu já tinha feito diligências para que a Assembleia Geral fosse realizada este ano”, adiantou Avelino Ribeiro.

De acordo com os estatutos, o mandato dos órgãos sociais da Federação é de quatro anos, que coincidem com o ciclo dos Campeonatos do Mundo, que terminava em julho, após o Mundial2010.

“A partir daí, podia convocar a Assembleia Geral eleitoral. Dado os acontecimentos que ocorreram nesse período, entendi que não era altura de provocar mais confusão no sistema”, adiantou.

Avelino Ribeiro revelou ainda que espera que estejam “prontos os relatórios de contas” da atual direção, para que se possam fazer “duas Assembleias em simultâneo” e “necessariamente até ao final do ano”.

“Entendo que não se devem realizar as eleições, antes de se apresentarem as contas. Não são os que vêm que vão responder pelas contas dos que foram”, afirmou.

Depois de desencadeado o ato eleitoral, Avelino Ribeiro estima que o processo demore pelo menos “um mês, um mês e meio”.

Para o presidente da AG da FPF, “seria uma grande surpresa” que os novos estatutos fossem aprovados antes das eleições, “porque as pessoas mantêm posições rígidas, nomeadamente aquelas que não deveriam manter”.

“Não quero dizer quem. Mas parece que finalmente começa a aparecer na comunicação social a indicação de quem não teve a prudência de estabelecer um regime jurídico que servisse o futebol”, concluiu, sem apontar nomes.

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