A Académica derrotou a Naval 1.º de Maio por 3-0, subindo ao terceiro lugar na Liga portuguesa de futebol com sete pontos, em igualdade pontual com o Sporting de Braga.
A Académica já não vencia em Coimbra há 245 dias, desde o mês de Janeiro, precisamente frente à Naval 1.º de Maio, por 2-0, sob a égide de André Villas-Boas.
A Académica entrou na partida com a Naval com algumas surpresas relativamente à jornada anterior com o Beira-Mar (derrota por 1-2). A maior foi a inclusão do defesa Amoreirinha na lateral direita em vez do lesionado Pedrinho, além das estreias de Hugo Morais para o lugar de Diogo Gomes e de Éder em vez de Miguel Fidalgo.
Na Naval, em relação ao encontro com o Sporting (derrota por 1-3), entraram Daniel Cruz, Carlitos e Edivaldo para os lugares de Gomis e Jonathas (não convocados para esta partida) e Previtali, este no banco de suplentes.
A Naval entrou melhor no jogo, de rompante, com Camora a falhar por pouco um centro de Carlitos logo nos minutos iniciais.
Durou pouco este ímpeto, pois ao minuto 13, Éder foi derrubado por Lupède na grande-área e o árbitro Bruno Esteves apontou logo para a marcação da grande penalidade, expulsando o francês. Na marcação, Sougou executou o castigo máximo com êxito, inaugurando o marcador.
Com um jogador a menos durante 75 minutos, o técnico Victor Zvunka substituiu logo Camora por Orestes para travar o ascendente natural dos “estudantes” durante a primeira parte.
A exceção desta onda foi uma jogada do capitão Godemèche, aos 38 minutos, a rematar forte em frente a Peiser, mas este opôs-se bem, com uma boa defesa.
Na segunda parte, o domínio “estudantil” foi avassalador. Jorge Costa fez uma troca direta fazendo entrar Miguel Fidalgo para o lugar de Éder logo nos minutos iniciais, troca essa providencial, pois o madeirense ampliou de cabeça, a centro de Hugo Morais, com Salin e Orestes a deixar passar a bola.
Os figueirenses pouco puderam fazer, apesar das duas mexidas, pois aos 73 minutos, Orlando assistiu na perfeição o austríaco Berger, que ''fuzilou'' a baliza de Salin e faz o terceiro da “Briosa”, sentenciando a partida.