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Selecção: Paulo Bento assume cargo sem «qualquer fragilidades»

O novo selecionador português de futebol, Paulo Bento, hoje apresentado oficialmente, relativizou o facto de ter sido convidado depois de ter falhado a hipótese José Mourinho, referindo não ter “qualquer tipo de fragilidade”.

Paulo Bento, que disse ter sido contactado segunda feira e chegado a acordo no dia seguinte, explicou que quando se parte para uma escolha existe sempre, numa empresa ou clube, um leque de opções em aberto.

“O presidente (Gilberto Madail) tinha toda a legitimidade para esgotar opções, não tenho nenhum tipo de fragilidade. Para mim é um orgulho ser uma opção a seguir a um dos melhores do Mundo, senão o melhor (Mourinho)”, disse.

O ex-treinador, que se encontrava sem treinar desde que deixou o Sporting a 06 de novembro de 2009, sustentou que o mais importante agora é colocar Portugal na rota de apuramento para o Euro2012, depois de um mau arranque, com apenas um ponto em dois jogos.

“Pensamos agora no que podemos fazer pela seleção e não no que o país pode fazer por nós”, frisou.

Os dois próximos jogos – a 08 de outubro, com a Dinamarca, no Estádio do Dragão, e a 12 com a Islândia, em Reiquiavique, - são o enfoque prioritário do técnico, que tem pela frente o trabalho de elaborar a pré-convocatória e a convocatória.

A formação é uma área que não deverá estar a cargo do selecionador, com Paulo Bento a defender que deve envolver-se, mas não assumir todo o futebol da federação.

O técnico minimizou também o facto de chegar a selecionador aos 41 anos, e deu como exemplo treinadores como Guardiola, Villas-Boas, Klinsmann, ou Frank Rijkaard, que assumiram cedo a responsabilidade de clubes ou seleções.

“Se tens 70 estás maduro, mas não estás motivado. Se tens 40 estás motivado, mas não estás maduro”, disse Paulo Bento, explicando que na sua opinião não existe um perfil definido para se assumir um cargo destes.

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