Domingos considera que erros recentes vão ajudar a equipa a crescer

Os últimos maus resultados da equipa minhota (numa semana perdeu com o FC Porto 3-2 para o campeonato, 6-0 com o Arsenal, na Liga dos Campeões, e empatou 2-2 com o Paços de Ferreira, de novo para a Liga), são a pior série de Domingos Paciência no comando da equipa, mas tudo não passa de uma “tempestade num copo de água”.

“Parece que o mundo desabou em cima de nós, por amor de Deus. Só fizemos um jogo na Liga dos Campeões e contra o Arsenal, onde tivemos a infelicidade de sofrer seis golos”, o que não é razão, segundo o técnico, para se pôr tudo em causa.

Frisando que “o objetivo não é ganhar o campeonato nem a Liga dos Campeões”, mas sim o clube “afirmar-se como o quarto grande” de Portugal, Domingos garantiu que os jogadores e os responsáveis têm consciência do que têm sido os últimos tempos da equipa e a vontade é “mudar o mais rápido possível no sentido das vitórias”.

O treinador admitiu que a defesa tem “cometido erros”, como se constata pelos 11 golos sofridos nas três últimas partidas, mas eles não se resumem ao setor mais recuado da equipa.

De qualquer forma, Domingos Paciência quer uma “equipa mais consistente em termos defensivos como já deu provas no passado”.

O técnico recusou que a equipa sofra de ansiedade e considerou que esta reagiu bem à goleada sofrida frente ao Arsenal, notando: “Quando beliscam a integridade de uma equipa que sofre uma derrota tão pesada, é natural que os jogadores não gostem. Agora há que levantar as tropas e saber que os erros do passado ajudam a equipa a crescer no futuro”.

Quanto à receção à Naval, sexta feira, às 20:15, com arbitragem de Vasco Santos, do Porto, disse ser um “jogo muito importante nesta fase do campeonato”, lembrando que a equipa da Figueira da Foz causou “muitas dificuldades na época passada”, mas avisou que “o objetivo é somar os três pontos”.

Sobre a continuidade - ou não - de António Salvador na presidência do clube, que deve ser anunciada nas assembleias gerais do clube e da SAD marcadas para 07 de outubro, Domingos Paciência disse que essa decisão “não afectará a equipa”.

“O presidente tem consciência da decisão que vai tomar e fará o que achar melhor para o clube, de certeza absoluta. Gostava que ele continuasse porque apostou em mim há um ano e durante este período fiquei a conhecê-lo minimamente e a sua forma de pensar está de acordo com a minha, ambos queremos ganhar. Era bom que ele continuasse, mas a decisão é dele”, frisou.