O “capitão” da equipa de futebol do Sporting, Daniel Carriço, saiu hoje em defesa do grupo de trabalho, manifestando a “indignação do plantel” perante as “sucessivas noticias falsas” que pretendem atingir o grupo.
“O plantel lamenta profundamente as sucessivas notícias falsas publicadas por alguns órgãos de comunicação social e decidiu manifestar publicamente a sua indignação pela forma como têm sido tratados os profissionais do clube desde o início da temporada”, disse na sala de imprensa, na leitura de um comunicado do grupo de trabalho.
Carriço, que teve a seu lado na mesa os “capitães” Tiago e Polga, defendeu que “a forma abusiva e destabilizadora” como têm sido abordados alguns assuntos “acentuou-se nos últimos dias”, com a “invenção de um caso” entre Liedson e Yannick e a “absurda divulgação” de uma lista de medidas que, disse o defesa, “deve envergonhar quem a escreveu e a decidiu publicar”.
“A imagem criada à volta do nosso diretor é asquerosa por se tratar de uma notícia que não é verdadeira. São duas notícias completamente falsas que visam atingir um grupo de trabalho sério e não quero continuar a assistir em silêncio às permanentes tentativas de divisão do exterior”, afirmou.
Com o diretor desportivo Costinha na sala de imprensa a assistir, Carriço garantiu que o grupo não admite ser tratado de “forma leviana ou irresponsável”, salientando que todos são “profissionais conscientes e unidos”, que lutam pelo mesmo objetivo.
O treinador Paulo Sérgio, que surgiu depois na sala de imprensa, não quis fazer muitos comentários sob a tomada de posição doa atletas, apesar de manifestar a sua solidariedade.
“O que me traz aqui é o jogo, mas estou solidário com uma reação espontânea do grupo. Significa que temos um conjunto de homens a pensar no coletivo e isso apraz-me registar”, disse.