O presidente do Hannover 96 afirmou domingo que Robert Enke, que se suicidou no ano passado, poderia ainda estar vivo se as pessoas mais próximas do antigo guarda-redes do Benfica tivessem atuado de uma forma diferente.
“Posso compreender que, quem estava a par da sua doença, tenha feito tudo para protegê-lo, mas penso que tivessem agido de maneira diferente, talvez o Robert (Enke) pudesse ainda estar vivo”, afirmou o responsável do Hannover, Martin Kind, ao canal de televisão germânico NDR.
Com 32 anos, o antigo guarda-redes, que na altura representava o Hannover, suicidou-se em novembro do ano passado ao atirar-se para a frente de um comboio perto da sua casa, deixando a mulher e uma filha adotiva de oito meses.
De acordo com familiares e amigos, Enke era vítima de uma grande depressão há mais seis anos, que se terá manifestado após a morte da sua filha, com apenas dois anos de idade, devido a uma mal formação cardíaca
O antigo internacional alemão, natural de Jena, na ex-RDA, representou o Benfica entre 1999 e 2002.