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Roberto considera que Vitória de Setúbal foi «ponto de viragem»

O guarda-redes espanhol Roberto considera que o jogo da Liga de futebol com o Vitória de Setúbal foi o seu “ponto de viragem” no Benfica, depois de um começo negativo, em que concentrou quase todas as atenções.

Roberto considera que Vitória de Setúbal foi «ponto de viragem»

Contratado ao Atlético Madrid por 8,5 milhões de euros, o guarda-redes foi relegado nesse jogo para o banco de suplentes, mas acabou por entrar após a expulsão do brasileiro Júlio César: defendeu, de imediato, uma grande penalidade e reconquistou a titularidade.

''Esse foi o meu ponto de viragem”, disse o jogador, em entrevista à agência de notícias EFE, referindo que agora atravessa um “bom momento de forma” e que as pessoas têm finalmente a oportunidade de o conhecer.

O espanhol, uma aposta para esta época, leva três jogos do campeonato sem sofrer qualquer golo (Sporting e Sporting de Braga em casa e, pelo meio, Marítimo, fora) e o mau início de época parece ter ficado para trás.

Nos primeiros jogos, em especial com o Nacional (1-2), as críticas que recebeu foram muito negativas, levando a que o treinador Jorge Jesus o relegasse na jornada seguinte para o banco de suplentes, embora tivesse logo que entrar face à expulsão de Júlio César.

Desde então, o espanhol não voltou a deixar a baliza e ganhou uma confiança que até àquela ocasião não mostrara.

“Essa etapa passou rapidamente. Estou num momento diferente”, explicou, lamentando ainda assim a pressão mediática, embora referindo que só ultrapassou esta fase com “muito trabalho”.

Para Roberto, que jogou no Gimnástic, Huelva e Saragoça, as diferenças de jogar no Benfica são significativas e sobretudo na forma de defender: “chegam (os ataques adversários) apenas uma ou duas vezes e temos que estar à altura”.

O bom nível da Liga portuguesa e a qualidade de jogadores menos mediáticos também “surpreenderam muito” o guarda-redes espanhol, um produto da formação do Atlético Madrid, que foi internacional por Espanha nas camadas de formação.

Entre os colegas, Roberto destaca a regularidade e experiência do “capitão” Luisão, um jogador que diz não ter “altos e baixas, nem falhas”, bem como a “exigência e profissionalismo” do técnico Jorge Jesus.

O Benfica, campeão em título, teve um mau início de Liga, ao perder três jogos nas primeiras quatro jornadas, mas tem vindo a recuperar terreno e ocupa já a segunda posição, a sete pontos do líder FC Porto.

“Há que ir jogo a jogo e não pensar além dos três pontos que discutimos”, avaliou o jogador, que divide o balneário da Luz com o seu compatriota Javi Garcia.

Entre elogios aos adeptos do Benfica e à grandeza do clube, o guarda-redes disse ainda confiar num bom desempenho da equipa na Liga dos Campeões e considerou ser “acessível” a qualificação para os oitavos de final, num grupo que tem o Schalke 04, o Lyon e o Hapoel Telavive.

A finalizar, Roberto deixou palavras de apoio ao Saragoça, clube ao qual esteve emprestado pelo Atlético Madrid, e no qual foi decisivo na fuga à descida de divisão.

“Bastaram-me quatro meses para os levar no coração muito tempo”, concluiu.

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