A Candidatura Ibérica à organização do Campeonato do Mundo de futebol de 2018 ou 2022 “não está envolvida em jogos de corrupção”, garantiu hoje um dos membros do Conselho de Administração da Fundação responsável pelo projeto, o português Ângelo Brou.
À margem de um seminário sobre Gestão de Estádios, no Porto, Ângelo Brou, também secretário geral da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), disse também não estar “nada preocupado” com as notícias que aludem a uma alegada corrupção na candidatura de Portugal e Espanha.
“A Candidatura Ibérica não está envolvida em jogos de corrupção”, garantiu Brou.
O membro do Conselho de Administração da Fundação que gere a candidatura explicou não querer “fazer juízos de valor” sobre a proveniência das notícias, mas também garantiu ficar com “uma ligeira suspeita que poderá haver envolvimento de outras candidaturas”,
“Mas não quero fazer juízos de valor e não tenho dados que o possam confirmar”, sentenciou.
Ângelo Brou garantiu que a Candidatura Ibérica tem “argumentos extraordinariamente válidos” para albergar o Mundial de 2018 ou 2022 e elogiou os portugueses, “determinantes no êxito que foi o Euro2004”.
Uma investigação do jornal Sunday Times suscitou a possibilidade de consertação de votos entre Portugal/Espanha e o Qatar no processo de atribuição da organização das duas fase finais de campeonatos dos mundo de futebol.