O treinador do FC Porto reconheceu hoje que a expulsão de Cristian Rodriguez poderá ter permitido uma “mudança” no jogo com o Besiktas (1-1), na quarta jornada da Liga Europa em futebol.
André Villas-Boas, apesar de tudo, valorizou o empate e a qualificação antecipada para os 16 avos-de-final e garantiu não ir penalizar o avançado uruguaio.
“As expulsões acontecem a toda a gente, assim como a perda de algum controlo emocional. Não o vamos penalizar por isso”, disse.
O treinador explicou que o Besiktas “teria sempre que se lançar para o ataque” e “aproveitou a expulsão” para “crescer” e “marcar” o golo do empate.
O empate, de acordo com André Villas-Boas, “deixa um sabor amargo”, mas a “superioridade” evidenciada, “assim como o apuramento”, devem ser “valorizados”.
Villas-Boas falou ainda da arbitragem, questionou a existência dos assistentes de baliza e disse que, “por capricho e decisão do árbitro” o FC Porto não venceu.
Por seu lado, o treinador do Besiktas, o alemão Bernd Schuster, explicou que o “empate é o resultado justo”, já que as duas equipas tiveram “várias oportunidades de golo”.
“Foi um jogo vibrante, com as duas equipas a terem os seus momentos para conseguirem a vitória. O empate é o resultado justo”, disse.
Bernd Schuster elogiou ainda o “golo espetacular” de Nihat, que permitiu o empate, e garantiu que o Besiktas está “preparado” para chegar aos 16 avos de final, juntando-se ao FC Porto, que selou hoje o apuramento.