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Câmara de Matosinhos quer deixar SAD do Leixões e municipalizar estádios

O presidente da Câmara de Municipal de Matosinhos, Guilherme Pinto, revelou hoje a intenção de avançar para a municipalização dos estádios do Mar e do Leça FC e deixar de integrar a SAD de futebol do Leixões.

Câmara de Matosinhos quer deixar SAD do Leixões e municipalizar estádios
Futebol 365

“Sempre defendi que a Câmara de Matosinhos se deve separar por completo da gestão do futebol”, disse Guilherme Pinto, acrescentando não fazer sentido, por isso mesmo, a autarquia manter-se na SAD do Leixões.

O autarca referiu que irá propor a saída da Câmara de Matosinhos da SAD do Leixões e revelou que só o não fez no mandato anterior para não prejudicar ou colocar em causa a prestação do clube na Liga.

Esta situação deixou de fazer sentido para Guilherme Pinto uma vez que o Leixões desceu na última época à Liga de Honra.

Guilherme Pinto falava à margem de uma visita às obras em curso em vários campos desportivos, que representam um investimento de dois milhões de euros e que irão permitir quadruplicar a capacidade desportiva de Matosinhos.

Com a municipalização dos estádios do Leça FC e do Mar, este último irá a hasta pública na sexta-feira, por dívidas de IRC e IRS, referentes à gestão de 2001 e 2002, o autarca pretende “salvaguardar os recintos”.

Guilherme Pinto assegurou que tudo irá fazer para manter os estádios e acredita que, face a esta intenção da autarquia, a hasta pública do Estádio do Mar, por dívidas de 209 744 euros, poderá ser revertida.

A municipalização dos recintos, com a gestão a pertencer à câmara, permite não só aliviar a tesouraria dos clubes, como impede que os recintos possam ser postos em causa por qualquer problema financeiro que os afete.

Esta é a resposta da autarquia à hasta pública do Estádio do Mar, por licitação em carta fechada com valor base de cerca de três milhões de euros, e à situação idêntica vivida no Leça FC, que deu o estádio como garantia.

O montante da hasta pública, embora muito acima da dívida em sede de IRC e IRS, foi calculado com base em 70 por cento do valor patrimonial do Leixões, estimado em cerca de 4,3 milhões de euros e que inclui o recinto desportivo e construções adjacentes.

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