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Comissão de ética da FIFA começa a investigar alegada compra de votos

A comissão de ética da FIFA reúne durante três dias, a partir de segunda feira, para decidir as candidaturas à organização dos campeonatos do Mundo de futebol 2018 e 2022 eventualmente excluídas devido a alegada corrupção.

Comissão de ética da FIFA começa a investigar alegada compra de votos
Futebol 365

A inédita reunião de Zurique antecede a tensa decisão do comité executivo da FIFA, para a escolha dos anfitriões das competições, através de votação secreta, a 02 de dezembro.

A votação poderá decorrer sem Reynald Temarii e Amos Adamu, que estão suspensos do órgão, com 24 elementos, e que vão defender a sua reintegração perante a comissão de ética.

O presidente da FIFA, o suíço Joseph Blatter, afirmou que este encontro deverá “fazer regressar a credibilidade ao futebol”.

Atribuir um Mundial é a mais importante decisão da FIFA, sendo que cada torneio deverá reunir 95 por cento das receitas do organismo a cada quatro anos.

No entanto, o processo vigente foi desencadeado pelas acusações feitas pelo britânico Sunday Times no mês passado. O jornal publicou as filmagens de entrevistas com atuais e antigos responsáveis da FIFA, sugerindo que os eleitores poderiam ser subornados, e que os candidatos estavam a infringir as regras com acordos sobre as votações.

Os visados têm reiterado a sua inocência e manifestado confiança de que a comissão de ética não provará a alegada corrupção.

“Não tenho dúvidas que votarei a 02 de dezembro”, afirmou Temarii, o vice-presidente da FIFA suspenso, em declarações à Associated Press, na última semana, sublinhando que as entrevistas foram “manipuladas de forma grosseira” para o fazer passar por corrupto.

Temarii, o taitiano presidente da confederação da Oceânia, e o nigeriano Amos Adamu foram filmados de forma encoberta, a, aparentemente, oferecer os seus votos em troca de verbas para projetos ligados ao futebol nos seus países.

O presidente da confederação asiática, Mohamed Bin Hammam, também defendeu o seu associado Qatar, candidato à organização do Mundial2022, contra as alegações de conluio com a candidatura de Portugal e Espanha a 2018.

“Posso apostar que nunca vão encontrar qualquer prova”, frisou Bin Hammam, em declarações a uma estação televisiva suíça, que disponibilizou recentemente no seu sítio pessoal na Internet.

A FIFA não identificou quais das nove candidaturas estão sob investigação. A “luta” europeia para 2018 opõe Inglaterra, Rússia e as candidaturas conjuntas de Bélgica e Holanda e Espanha e Portugal. A “corrida” para 2022 envolve os Estados Unidos, Austrália, Japão, Coreia do Sul e Qatar.

A comissão de ética já começou, a 20 de outubro, a analisar o comportamento das candidaturas, quando o Sunday Times divulgou as primeiras acusações contra Temarii e Adamu. A segunda ronda deste encontro ocorrerá na próxima semana.

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