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Benfica entrou «desconfiado» da reação dos adeptos, admite Jorge Jesus

O treinador do Benfica admitiu hoje que o campeão português de futebol entrou no jogo com a Naval 1.º de Maio “um bocadinho desconfiado” da reação dos adeptos benfiquistas, devido à goleada sofrida frente ao rival FC Porto.

Jorge Jesus observou que a goleada por 5-0 sofrida há uma semana no Estádio do Dragão “deixou toda a nação benfiquista deprimida”, mas congratulou-se com a “segunda parte brilhante” da equipa lisboeta na vitória por 4-0 imposta hoje ao último classificado da Liga.

“A semana foi difícil, porque 5-0 é um resultado que deixa toda a nação benfiquista deprimida. Hoje, tivemos alguma dificuldade em perceber como iríamos ser recebidos. Nos primeiros minutos a equipa entrou um bocadinho desconfiada, mas os golos vieram dar-nos tranquilidade e partimos para um jogo e um resultado muito bons”, assinalou.

O técnico do Benfica comentou a invasão de adeptos do clube no treino de sábado, no centro de estágio do Seixal, para a qualificar de “um diálogo com alguns benfiquistas, sempre educados e ordeiros”, com a duração aproximada de “cinco minutos”.

“As críticas, sejam positivas ou negativas, tenho que as aceitar, porque sei que o Benfica mexe com paixão clubista, mas também com muitos interesses. Mas continuo com as minhas convicções e as minhas ideias e não mudo”, garantiu na conferência de imprensa, após o jogo da 11.ª jornada do campeonato, no Estádio da Luz.

Jorge Jesus considerou que “o Benfica atravessou algumas dificuldades no jogo”, em função dos “primeiros 15 a 20 minutos em que a Naval foi uma equipa atrevida”, mas destacou “algumas jogadas a roçar a perfeição” durante a segunda parte.

“O resultado traduz-se pela segunda parte brilhante do Benfica. Os golos foram-nos dando confiança e a Naval foi-se desconcentrando. Merecemos vencer o jogo por este resultado, mas se a Naval tivesse marcado um golo também seria merecido”, defendeu.

O treinador benfiquista explicou a ausência do avançado Nuno Gomes, autor do quarto golo frente ao “lanterna vermelha” da prova, assinalando que tem optado “por outras soluções” porque considera que “são as melhores”.

O treinador da Naval 1.º de Maio, Rogério Gonçalves, sustentou que o resultado “é exagerado, em função do que a equipa fez durante a primeira parte”, mas reconheceu que “faltou “lucidez em alguns momentos” aos jogadores figueirenses.

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