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FC Porto: 1500 pessoas visitaram o coração do Dragão

Dos mais de seis milhões de espetadores que ao longo de sete anos assistiram aos jogos no Estádio do Dragão, no Porto, poucos são aqueles que entraram nos balneários, nos camarotes ou mesmo na prisão.

Em dia de aniversário, as portas do Dragão abriram-se às visitas dos adeptos do clube da “casa”, o FC Porto, e não só.

No exterior, adensa-se a fila de pessoas à espera de, em dia do sétimo aniversário, aproveitar a borla e conhecer as entranhas do Dragão. Os números apontam para os 1500 visitantes.

Lá dentro, um batalhão de jornalistas apronta-se para a visita guiada. O balneário dos visitantes é a primeira paragem.

Seja o Benfica ou o Rio Ave, todos têm direito às mordomias de um balneário forrado com imagens da história dos “dragões”. Com 28 cacifos, um “jacuzzi”, uma sala para aquecimento dos jogadores e uma privada para a equipa técnica adversária são os luxos necessários de um estádio, que em média gasta por cada jogo o total de 920 euros, em gás, água e eletricidade.

Mais ao lado, no mesmo piso, as salas da família e das crianças, não tão entusiasmante como entrar no camarote presidencial, que conta com uma enorme sala de jantar adornada com as réplicas das taças europeias e originais dos mais importantes troféus nacionais.

Mas, foi preciso subir até ao quarto piso para atingir literalmente o momento alto da visita. A medo, os jornalistas mais corajosos percorreram os passadiços da cobertura do Estádio do Dragão. Ao olhar para baixo, até Hulk parece uma amostra de super herói.

Seis pisos separam o céu das “catacumbas” de um “Dragão”, que nos 166 jogos realizados tem a média de 37 194 espetadores.

No piso -1, impõe-se o mural do Mestre Júlio Resende construído com azulejos alusivos ao desporto, ao dragão e com o nome dos 52 mil espetadores presentes no dia da inauguração do Estádio.

Não faltam os da direção e da comissão técnica, na altura dirigida por José Mourinho, mas, curioso, é o facto do nome de André Villas-Boas, adjunto do “special one”, não figurar nos azulejos. A culpa é da burocracia que tinha o atual treinador do FC Porto como funcionário da SAD portista.

No Dragão, não falta uma prisão, a fazer inveja a muitas da Policia de Segurança Publica, com quatro requintadas celas, um mini hospital, onde até hoje não faleceu ninguém e um centro de vigilância que controla 140 câmaras de segurança, com uma qualidade tal, capaz de fazer zoom ao relógio da igreja das Antas.

Para muitos, o dia foi passado a conhecer melhor os cantos do Dragão, e a elevar a estatística dos que optam por este tipo de visita. Até hoje foram mais de 150 000.

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