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Santa Clara: Candidato à presidência quer boa gestão e êxito desportivo

O único candidato à presidência do Santa Clara nas eleições de sexta feira considera que o elevado serviço da dívida obriga o clube a uma gestão financeira rigorosa, mas não compromete o objetivo do regresso à Liga Zon Sagres.

Santa Clara: Candidato à presidência quer boa gestão e êxito desportivo

“Face à oferta excessiva de jogadores com muita qualidade é possível criar um grupo de trabalho a um preço bastante competitivo” que permita aos ‘encarnados’ de Ponta Delgada “estar a linha da frente da Liga Orangina” e manter as perspetivas de subida, afirmou Mário Batista, em entrevista à agência Lusa.

Há quatro anos na direção do Santa Clara, o candidato a presidente do único clube açoriano a disputar o segundo escalão do futebol nacional entende que o Santa Clara “tem de, definitivamente, ganhar o estatuto de ‘um grande’”da Liga Orangina”.

“Não é obsessão subir. Não vamos agravar o serviço da dívida por causa da parte desportiva, isso é mais do que claro”, assegurou Mário Batista, admitindo todavia que num cenário de desistência do objetivo da promoção dificilmente se conseguirá “cativar atletas ambiciosos”.

Tendo em conta as metas que defende, referiu também que, a haver qualquer ajuste no plantel no ‘mercado de inverno’ terá “forçosamente” de resultar da saída de algum jogador.

O Santa Clara tem ao seu serviço 24 atletas e novas entradas só poderão ocorrer em consequência de saídas, garantiu Mário Batista, sublinhando a importância de “não agravar o custo global do plantel”.

Fundado em 1927, o mais emblemático clube desportivo da ilha de S. Miguel disputou o escalão principal de futebol nacional nas épocas 1999/2000, 2001/2002 e 2002/2003, falhando por pouco o objetivo de regresso à I Liga nas temporadas 2008/2009 e 2009/2010.

Com cerca de 1200 sócios, o Santa Clara regista um passivo de 7,8 milhões de euros, o qual, se a equipa se mantiver na Liga de Honra, será liquidado a longo prazo (seis a oito anos). Numa situação de subida “esse prazo seria encurtado” para um limite de quatro anos, referiu.

Sobre o reduzido número de espetadores nos jogos do Santa Clara, uma média de 700, segundo indicou, Mário Batista alegou que “não basta praticar bom futebol e estar nos lugares cimeiros para atrair pessoas ao estádio”.

Gerido pelo Governo Regional, o Estádio de São Miguel “parou no tempo, é velho, sem um mínimo de condições, que precisava de uma zona comercial para cativar as pessoas”, afirmou.

Mário Batista lamentou ainda ser o único candidato a presidente do clube, mas sublinhou que essa circunstância pode significar o “apoio implícito” dos sócios ao rumo que tem vindo a ser seguido.

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