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Mário Batista foi hoje eleito novo presidente do Santa Clara, clube açoriano da Liga Orangina, substituindo no cargo Cruz Marques, líder da direção que se demitiu em maio.
A candidatura de Mário Batista, única que concorreu às eleições, recolheu 259 votos a favor, registando-se 24 votos brancos e quatro nulos.
Por ter sido impedido de votar, alegadamente porque o seu nome não constava dos cadernos eleitorais, o antigo dirigente Luciano Melo anunciou que vai recorrer a tribunal para impugnar o escrutínio.
O novo presidente dos “encarnados” de Ponta Delgada fez parte da equipa de Cruz Marques, que se demitiu em bloco devido a divergências internas e integrou a Comissão de Gestão nomeada para assegurar a administração do clube.
Presidente da sociedade anónima desportiva (SAD) do Santa Clara, formalmente constituída quinta feira para gerir o futebol profissional, Mário Batista é dirigente do clube desde há quatro anos.
O novo presidente do Santa Clara considera que o elevado peso da dívida obriga o clube a uma gestão financeira rigorosa, mas não compromete o objetivo do regresso à Liga principal de futebol.
Na sua opinião, “face à oferta excessiva de jogadores com muita qualidade é possível criar um grupo de trabalho a um preço bastante competitivo” que permita aos “encarnados” de Ponta Delgada “estar a linha da frente da Liga de Honra” e manter as perspetivas de subida.
Fundado em 1927, o mais emblemático clube desportivo da Ilha de S. Miguel disputou o escalão principal de futebol nacional nas épocas 1999/2000, 2001/2002 e 2002/2003, falhando por pouco o objetivo de regresso nas temporadas 2008/2009 e 2009/2010.
O orçamento do Santa Clara para a época 2010/2011 aponta para uma receita global da ordem dos 3,2 milhões de euros, estimando a despesa em 2,8 milhões.
