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Liga Zon Sagres: FC Porto «socorre-se» de Elmano e vence V. Setúbal

O Vitória de Setúbal esteve hoje a um pontapé de empatar frente ao FC Porto no estádio do Dragão, na 13.ª jornada, mas foi o golo solitário de Hulk que valeu e deu a vitória ao líder da Liga de futebol.

Liga Zon Sagres: FC Porto «socorre-se» de Elmano e vence V. Setúbal

Aos 90 minutos, Jailson bateu Helton de grande penalidade, mas o árbitro Elmano Santos alegou que não tinha apitado, mandou repetir e o avançado do Vitória desperdiçou à segunda, com um remate despropositado por cima da baliza.

Depois do empate em Alvalade, o FC regressou “à normalidade” com o triunfo sobre o Vitória de Setúbal, por curto e complicado 1-0, repondo em oito pontos a vantagem sobre o Benfica.

Apenas com triunfos em casa para o campeonato e com o impressionante registo de 23 jogos oficiais sem derrotas (apenas três empates – dois para o campeonato e um na Liga Europa), o líder somente aos 44 minutos conseguiu desfazer o nulo, na sequência de uma grande penalidade duvidosa, transformada por Hulk. Tal como foi duvidosa a favorável aos sadinos e a repetição exigida pelo árbitro.

O 12.º golo do avançado brasileiro, melhor marcador da Liga (17 em todas as competições), abriu o jogo para a segunda parte, já que no primeiro tempo a formação sadina se limitou a segurar ao máximo o empate, fazendo da defesa a única estratégia apresentada durante esse período.

No segundo tempo, o Vitória de Setúbal tentou inverter o ciclo de cinco jogos sem triunfos, ainda ameaçou por Jailson e Pitbull, e até conseguiu apresentar argumentos para contrariar o futebol do FC Porto, hoje aquém daquilo já produzido em outras ocasiões.

Sem Álvaro Pereira, Maicon, Fernando e Varela, André Villas-Boas, castigado e assim a assistir ao jogo da bancada, deu oportunidade a Cristian Rodriguez para se estrear a titular na Liga, chamando ainda Otamendi, Emidio Rafael e Guarin para o “onze”.

Do lado do Vitória de Setúbal, as ausências também obrigaram Manuel Fernandes a mexidas, mas nem por isso a estrutura habitual dos sadinos se alterou, apresentando o treinador um futebol de contra-ataque e de toque rápido, mas com demasiadas cautelas defensivas no primeiro tempo, que obrigaram o FC Porto a um futebol mais direto.

Os “azuis e brancos” começaram cedo a criar perigo, logo aos sete minutos, num cabeceamento traiçoeiro de Cristian Rodriguez, que permitiu a Diego uma extraordinária intervenção para a linha de fundo.

Com o Vitória de Setúbal a defender com 10 elementos – apenas Jailson ficava na frente -, o FC Porto via-se obrigado a remates de longa distância e foi desta forma que o perigo voltou à baliza sadina, com um “tiro” de João Moutinho, para nova defesa de Diego, aos 27 minutos.

Já na reta final do primeiro tempo, a barra evitou o primeiro golo, após um livre de Belluschi, mas o remate de Hulk, aos 44 minutos, na transformação de uma grande penalidade, por alegada falta de Collin sobre Falcao, permitiu ao FC Porto sair para o intervalo em vantagem.

Aos 48 minutos, Jailson deu o primeiro sinal de alguma ambição sadina, Pitbull testou os reflexos de Helton pouco depois e, aos 71, Zeca teve a melhor oportunidade para a equipa de Manuel Fernandes, mas foi incapaz de superar a mancha defensiva e do guarda redes portista.

O FC Porto, mesmo sem criar grandes ocasiões no segundo tempo, pareceu ter o jogo controlado, embora não tenha conseguido, nem através das jogadas individuais de Hulk ou em contra-ataque fazer o segundo, que permitiria outro descanso.

Já aos 90 minutos, Jailson transformou bem a grande penalidade, mas na repetição exigida por Elmano Santos, desperdiçou um valioso ponto e permitiu o triunfo aos “dragões”.

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