Cinco golos do Marítimo, dois apontados por Marquinho, permitiram aos insulares imporem a maior goleada sofrida em casa pela Académica de Coimbra esta época, por 5-1, no fecho da 13ª jornada da Liga portuguesa de futebol.
O Marítimo aproveitou a vitória moralizadora da semana passada frente ao Vitória de Guimarães e veio a Coimbra construir um resultado importante para a fuga aos lugares de despromoção.
A equipa orientada por Jorge Costa perdeu a oportunidade de se juntar aos lugares da frente do campeonato e de conseguir duas vitórias seguidas no campeonato.
Os estudantes não puderam contar com Sougou, o segundo melhor marcador dos “estudantes” e o grande “alimentador” do ataque da equipa da casa, devido a castigo, enquanto Kléber não alinhou pelos insulares devido a lesão.
Perante esta ausência, Pedro Martins, técnico do Marítimo, recuperou Kanu e João Guilherme (no banco dos suplentes) e evidenciou um esquema de 4x3x3.
Sem Sougou, o técnico da Académica, Jorge Costa, apostou em Éder, desdobrando-se a equipa muitas vezes num 4x4x2.
A partida começou dividida em termos de posse de bola, com a equipa da casa a dominar o primeiro quarto de hora, provocando perigo, com dois cantos seguidos juntos da baliza de Marcelo.
A partir daí, os insulares tomaram as rédeas do jogo, obrigando Peiser a duas intervenções de qualidade.
O caso do jogo surgiria bem perto da meia hora, num lance duvidoso, onde supostamente Nuno Coelho terá derrubado Djalma na grande área, tendo o árbitro apontado para a marca da grande penalidade, sob um coro de protestos dos homens da casa. Tchô encarregou-se de transformar o castigo no primeiro golo, aos 27 minutos.
Até ao intervalo, houve uma fase monótona, apenas “despertada” por um remate à queima-roupa de Diogo Valente a obrigar Marcelo a defender o esférico para canto.
Depois do intervalo, quando tudo fazia crer que a “Briosa” iria dar a volta ao texto com a entrada de mais um atacante para o lugar do médio Nuno Coelho, coube aos verde-rubros, mais moralizados, ampliarem para 2-0, numa jogada perfeita entre Luciano Amaral e Baba, que cabeceou sem qualquer oposição.
Logo a seguir, em uma jogada semelhante e com o mesmo protagonista (Luciano Amaral), Marquinho entrou bem e fez o terceiro golo dos madeirenses. O mesmo Marquinho iria bisar dez minutos depois, a passe de Djalma.
Até final viu-se uma leve reação da Académica, apenas coroada com mais um golo de Miguel Fidalgo, aos 69, numa tarde infeliz para uma equipa que tem sido regular no seu recinto.
Os insulares selaram o 5-1 através do recém entrado Kanu, sem oposição na grande área.