Domingos «culpa» Liga dos Campeões.pelo menor rendimento

Domingos Paciência lembrou o aumento do número de jogos dada a participação na “Champions”, “uma competição nova” para o clube, o que também “obrigou a começar mais cedo a temporada”, pelo que “é natural que as coisas tivessem sido diferentes”, analisou.

“Sabemos que estávamos melhor há um ano, mais confiantes, mas há que aceitar a realidade, estávamos em primeiro e este ano em oitavo, mas queremos mudar e acreditamos que isso é possível”, afirmou.

Depois de três derrotas consecutivas (União de Leiria, Shakhtar Donetsk e Benfica, que ditou a eliminação da Taça de Portugal), os minhotos recebem na sexta-feira, na 14ª jornada da Liga, a Académica, sétima classificada, com mais um ponto que os bracarenses, mas apesar das dificuldades que espera, “a jogar em casa, o grande objetivo é ganhar”.

O técnico acredita que é possível chegar ao quarto lugar (à distância de cinco pontos) e, até, vencer a Taça da Liga, mas a equipa terá de subir muito de rendimento.

“Ninguém está satisfeito, mas ainda é possível, há muito campeonato, mas muito mais terá que ser feito para alcançar os objetivos que traçámos porque a equipa não está a render nem metade do que pretendo”, atirou.

Fora da Taça de Portugal e face ao desejo dos responsáveis ‘arsenalistas’ de conquistar um título, “a Taça da Liga ganha mais importância”, assumiu.

“Definimos no início da época ganhar uma prova, não tivemos muita sorte no sorteio da Taça de Portugal, mas agora na Taça da Liga o equilíbrio é maior e há que acreditar que é possível ganhá-la”, disse.

Domingos Paciência confirmou que vão registar-se entradas e saídas no plantel na reabertura do ‘mercado’ em janeiro, mas nenhuma “revolução”, e garantiu contar com os avançados Keita e Meyong, raramente utilizados.

Sobre as críticas às arbitragens disse não as fazer no sentido “negativo, de justificar as derrotas”, mas reservou-se ao direito de analisar “lances do jogo” que podem ditar um rumo diferente, como passar a jogar contra 10 jogadores, exemplificou.

“Não tenho nada contra nenhum treinador nem nenhum clube, defendo os interesses do Braga e dos meus jogadores. Pelo menos, nunca me vão ouvir dizer que não falo dos árbitros porque eles são uma equipa e fazem parte do jogo. É natural que um treinador tenha uma opinião, a própria Liga permite-nos isso e quando o faço não é no sentido de dizer que é mau árbitro nem de prejudicar ninguém”, garantiu.

O jogo com a Académica tem lugar no Estádio Municipal de Braga, na sexta-feira, às 20:15, e será arbitrado por Marco Ferreira, da Madeira.