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Sporting: José Couceiro rejeita que vá revolucionar futebol «leonino»

José Couceiro foi hoje apresentado como diretor-geral do Sporting, rejeitando que vá revolucionar o futebol do clube lisboeta, mas prometendo contribuir para ultrapassar o “momento difícil” que está a atravessar.

Sporting: José Couceiro rejeita que vá revolucionar futebol «leonino»
Futebol 365

O presidente ''leonino'', José Eduardo Bettencourt, também não pretende que José Couceiro “faça milagres” e negou que as suas funções colidam com as de Costinha, diretor desportivo para o futebol, que assistiu à apresentação ao lado do treinador Paulo Sérgio.

“Não há varinhas mágicas. Não quero criar a falsa imagem segundo a qual de um momento para o outro tudo se vai resolver, nem posso dizer que venha revolucionar o Sporting. Venho trazer a mais-valia do meu conhecimento”, explicou.

José Couceiro reconheceu que o clube atravessa “um momento difícil”, mas recusou “criar expetativas para as quais neste momento não há capacidade”, em referência a contratações para reforçar a equipa de futebol na reabertura do mercado de transferências.

“Ninguém está contente, porque estamos a 13 pontos do primeiro classificado na Liga (FC Porto). Todos queremos os melhores. Mas temos capacidade para chegar ao mercado e contratá-los? Não temos”, observou.

O novo diretor-geral rejeitou o “discurso fatalista”, mas lembrou que o Sporting “não tem uma máquina de fazer dinheiro”, e que por isso “não vale a pena enganar os sócios”, sintetizando: “A minha preocupação não são as contratações”.

José Couceiro explicou que vai preencher “um espaço que estava ocupado pelo presidente” do Sporting, rejeitando que a sua contratação represente “um esvaziamento de funções” de Costinha ou de Paulo Sérgio.

“Não vou ser treinador do Sporting”, frisou o diretor-geral “leonino” com o pelouro do futebol, defendendo que a reestruturação na estrutura do clube lisboeta “deveria ter sido feita há 15 anos”.

José Eduardo Bettencourt observou que com a entrada de José Couceiro “fica concluída a reestruturação do grupo Sporting que se iniciou há cerca de um ano” e acautelada “a especificidade do futebol”.

“Era uma estrutura demasiado curta. Por si (a reestruturação) só não ganha jogos, mas é essencial. É um objetivo essencial do meu mandato que está concluído hoje”, assinalou o presidente do Sporting.

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