Bruno Alves, ex-jogador do FC Porto e atualmente nos russos do Zenit de São Petersburgo, disse hoje que tem visto “um FC Porto muito forte”, numa análise à liderança dos ''dragões'' na Liga portuguesa de futebol.
O internacional português esteve hoje na Póvoa de Varzim, a sua cidade natal, a participar num torneio de futevolei, de cariz solidário, tendo admitido que tem acompanhando de perto a carreira dos ''azuis e brancos''.
“Tenho seguido a Liga e visto um FC Porto muito forte. É uma equipa que trabalha sempre para ganhar e tem demonstrado que é superior nos grandes momentos, conseguindo renovar-se. O campeonato não acabou, mas admito que o FC porto já deu um passo muito grande para o vencer”, disse o defesa central.
Mostrando-se “muito satisfeito” com a aposta que fez em continuar a sua carreira no Zenit, Bruno Alves garantiu “estar adaptado à realidade russa”.
“A adaptação foi boa, pois toda a gente me recebeu bem. Quando lá cheguei, o campeonato já estava a meio e já tinham alguma vantagem sobre o segundo classificado. Continuámos a ganhar e fomos campeões, senti-me realizado”, garantiu o jogador.
Apesar de manter boas expetativas na sua permanência no Zenit, o defesa central não esconde a ambição de poder ainda vir a dar o ''salto'' para um ''colosso'' europeu: “Todos os jogadores ambicionam algo melhor, mas, por esta altura, quero é ter sucesso na Rússia. Depois, quem sabe, rumar a outros destinos”.
Falando precisamente do futebol na Rússia, Bruno Alves foi instado a comentar a atribuição do Mundial de 2018 àquele país de leste, falando numa escolha feliz: “Claro que preferia que a candidatura de Portugal e Espanha vencesse. Mas a escolha da Rússia será bom para um país bonito, que muita gente não conhece, e que tem muito para oferecer”.
No âmbito da seleção nacional, o defesa central abordou, sem complexos, a ''concorrência'' com os “amigos Pepe e Ricardo Carvalho”, no centro da defesa.
“A competitividade numa equipa como numa seleção é sempre positiva e favorece o coletivo. Estamos a falar de jogadores de classe mundial. Que joguem os melhores e isso cabe ao selecionador decidir”, concluiu Bruno Alves.