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FPF insiste em Paulo Relógio para o tribunal arbitral

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) insiste na nomeação de Paulo Relógio para o tribunal arbitral que analisará a validade do próximo ato eleitoral e deu apenas ao presidente da Assembleia-Geral “a possibilidade de argumentar em defesa” da sua marcação.

Fonte da FPF esclareceu à agência Lusa que a Direção do organismo deu a Avelino Ribeiro, presidente da mesa, a possibilidade de, “querendo, argumentar em defesa do seu ato”, ou seja, a marcação das eleições para 05 de fevereiro, antes da adequação dos estatutos ao novo regime jurídico das federações desportivas.

A Liga Portuguesa de Futebol Profissional, que contestou a decisão de Avelino Ribeiro e solicitou a criação de um tribunal arbitral para resolver o diferendo, escolheu como representante Gustavo Gramaxo, professor de Direito da Universidade Lusófona.

Por seu turno, Avelino Ribeiro entendeu que a Direcção da FPF, “não sendo parte interessada”, não podia indicar o seu consultor jurídico, Paulo Relógio, pelo que rejeitou o nome do coordenador de gestão da FPF e indicou, em alternativa, o nome do juiz jubilado Almeida Lopes.

Em declarações hoje prestadas à agência Lusa, Avelino Ribeiro defendeu a nomeação de Almeida Lopes com vários argumentos, um dos quais o de que a carta que lhe foi enviada pelo secretário-geral da FPF, Ângelo Brou, lhe abria a possibilidade de escolher uma alternativa a Paulo Relógio.

“Prevalece o meu perito. A FPF não é parte e compete-lhe apenas constituir o tribunal arbitral”, frisou o presidente da Assembleia-Geral, referindo-se ao juiz jubilado que preside ao Conselho de Disciplina da Associação de Futebol do Porto.

Caberá aos dois juristas indicados, faltando saber se Paulo Relógio ou Almeida Lopes de um dos lados, a escolha de um terceiro elemento para o tribunal arbitral.

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