O presidente da Federação Portuguesa de Futebol admitiu hoje recuar na decisão de se recandidatar à presidência do organismo, justificando-se com o facto de as propostas para os novos estatutos terem sido votadas e “chumbadas”.
“Não há novos estatutos, portanto voltamos à primeira forma”, disse Gilberto Madail, à saída da Assembleia Geral extraordinária da entidade reguladora do futebol português, em que foram votadas e “chumbadas” as propostas para alteração dos estatutos da FPF.
O presidente da FPF havia dito, quinta feira, que seria candidato à presidência da FPF, caso os novos estatutos fossem aprovados.
Quanto às consequências desta decisão, tendo em conta que tanto a FIFA como a UEFA terão de ser informadas, Gilberto Madail afirmou que é tempo de “refletir”, embora esteja à espera de sanções: “Eles são bem claros”.
No entanto, o presidente da FPF mostrou-se satisfeito pela “reunião muito participada”, na qual “as pessoas exprimiram os seus pontos de vista” e garantiu que a entidade que dirige “não está a ser submissa” à FIFA e à UEFA.
“Nós fizemos um projeto de estatutos que teve a aprovação da FIFA e da UEFA, que se encaixava na legislação portuguesa, mas não foi aceite, a 27 de julho de 2009. A partir daí vieram as reuniões e os projetos das associações e da Liga. O diferendo não é nos estatutos, mas no regime jurídico”, referiu.