O diretor geral do Sporting, José Couceiro, afirmou hoje que as suas funções e as de Costinha “eram diferentes e complementares”, garantindo que tem “uma excelente relação” com o ex-diretor desportivo do clube.
“Ou nós não nos fizemos compreender ou foi um mal entendido. O Costinha não baixou na estrutura, não teve redução do espaço de ação, eu ganhei espaço de ação ao presidente. A minha função não é só com a equipa profissional, é mais ampla, é de todo o futebol, não era coincidente com Costinha, era complementar”, afirmou.
José Couceiro lamentou a saída de Costinha e referiu que lhe disse “tudo o que tinha para dizer”, explicando que não está preocupado com o seu futuro no clube.
“Estou preocupado com os próximos jogos do Sporting e não a pensar no que vai acontecer. Somos profissionais e devemos esse respeito ao Sporting. Problemas existem em todo o lado e ou lamentamos ou arranjamos soluções”, defendeu.
Sobre a entrevista de Costinha, na qual disse que Couceiro iria “resolver o mesmo que ele: nada”, o diretor geral referiu que entendeu que se estava a referir “a meios e não a pessoas”.
“Penso que o Costinha se estava a referir a meios e não a pessoas. Se não tivermos mais meios é difícil fazer alguma coisa, mas o problema não se resume a questões de ordem financeira. Se sentisse que não havia espaço para fazer algo, não teria aceite”, rematou.
José Couceiro defendeu que “foi criado um ambiente que não corresponde à verdade” entre ambos e que tem uma “excelente relação com Costinha”, confessando que soube da saída de Liedson na mesma altura do que o ex-diretor desportivo.
“Todos soubemos a situação na mesma altura. Há uma decisão do Sporting e nós termos que ser solidários. Não devo concordar os discordar numa conferência de imprensa”, concluiu.