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FPF: Ministro da Presidência quer esgotar todas as sanções antes utilidade

O Ministro da Presidência disse hoje no Parlamento que não irá, para já, cancelar o estatuto de utilidade pública da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) na expetativa de que a legalidade seja reposta em breve.

FPF: Ministro da Presidência quer esgotar todas as sanções antes utilidade
Futebol 365

“O Estado não pode aplicar sanções fim de linha enquanto não se esgotarem todas as outras sanções, sem violar o principio da proporcionalidade”, disse Pedro Silva Pereira, alertando para as consequências negativas que teriam o cancelamento do estatuto de utilidade pública desportiva da FPF para a participação das seleções nacionais e dos clubes portugueses nas competições internacionais.

Pedro Silva desafiou mesmo o deputado do PSD Pedro Duarte a assumir a defesa do cancelamento do estatuto de utilidade pública, com todas as consequências daí inerentes, depois daquele ter acusado o executivo de ser “firme na retórica e fraco na decisão”.

“As sanções que temos aplicado têm sido progressivas e obedecem ao princípio da proporcionalidade e do bom senso. Se alguém olhar para esta questão sem bom senso não estará a pensar na representação do país”, alegou Pedro Silva Pereira, para quem, “todos os sinais indicam que se está mais perto do cumprimento da Lei”.

O Ministro aludia “ao movimento que se gerou no seio da FFP”, no sentido da adequação dos estatutos ao Regime Jurídico das Federações Desportivas e elogiou ''as diligências desenvolvidas nesse sentido pelos presidentes da FPF e da Liga, Gilberto Madail e Fernando Gomes''.

É sua convicção que “a situação não se pode prolongar por muito mais tempo”, até pelas “pressões que advêm da UEFA e da FIFA” e, mais recentemente, “da Procuradoria Geral da República (PGR)”, que deu um prazo à direção da FPF para repor a legalidade.

O número dois do Governo aludiu às sanções já aplicadas à FPF que revelam “firmeza, proporcionalidade e bom senso”, de modo a “salvaguardar a representação do país, nomeadamente ao nível da actividade das seleções e dos clubes”.

Lembrou que as sanções pecuniárias à FPF já ascendem “a quatro milhões e 100 mil euros, correspondentes soma das penalizações de um milhão e 400 mil euros em 2010 e de dois milhões e 700 mil euros em 2011” e negou a existência de um impasse.

“O Governo aplicou uma Lei conforme a Lei de Bases aprovada nesta Assembleia da República. Todas as federações estão a cumprir esta Lei e a FPF também a vai cumprir. Aplicaremos todas as sanções permitidas na Lei para que isso aconteça”, garantiu.

Questionado sobre as sanções que impendem sobre a FPF por parte da UEFA e da FIFA, disse não poder “dar garantias de que não venham a aplicá-las” e desmentiu a ideia veiculada pelas associações que bloqueiam a aprovação dos novos estatutos, segundo a qual várias normas do Regime jurídico violam os regulamentos daqueles organismos.

Segundo o Ministro da Presidência, o Regime Jurídico foi elaborado “com o acordo, o acompanhamento e o parecer positivo da UEFA e da FIFA”, para os quais os atuais estatutos da FPF “estão em situação de desconformidade com os seus regulamentos”.

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