O Benfica cumpre quinta-feira, face ao Estugarda, na Alemanha, uma dos poucos países onde nunca ganhou, o seu 100.º encontro na segunda prova da hierarquia da União Europeia de Futebol (UEFA).
Entre Liga Europa, Taça UEFA e Taças das Cidades com Feiras, os “encarnados” totalizam 99 encontros, nos quais conseguiram 47 vitórias, 22 empates e 30 derrotas, com 154 golos marcados e 115 sofridos.
A formação da Luz começou a época na Liga dos Campeões, prova em que teve entrada direta, depois de ter conquistado o 32.º título português, em 2009/2010, mas não passou da fase de grupos.
Duas míseras vitórias, mais quatro desaires, foram o pobre pecúlio do “onze” de Jorge Jesus, que com a derrota caseira no último jogo (1-2 com o Schalke 04), quase nem conseguir salvar a Liga Europa.
Mas, mercê do empate tardio do Lyon face ao Hapoel Telavive, o Benfica foi repescado e, quinta-feira, venceu o seu primeiro jogo na prova em 2010/2011 – 2-1 ao Estugarda, na Luz, na primeira “mão” dos 16 avos de final.
Foi o 99.º embate numa prova em que os “encarnados” participam pela 18.ª vez e só brilharam em 1982/83, época em que chegaram à final, sob o comando do sueco Sven-Goran Eriksson, atual técnico do Leicester.
O Benfica começou por afastar os espanhóis do Bétis (dois triunfos por 2-1), eliminando depois os belgas do Lokeren (2-0 em casa e 2-1 fora), os suíços do Zurique (1-1 fora e 4-0 em casa) e os italianos da AS Roma (2-1 no Olímpico, com um “bis” de Filipovic, e 1-1 na Luz).
Nas meias-finais, foi de novo o montenegrino a decidir, face ao Universitatea Craiova (0-0 na Luz e 1-1 na Roménia), e a colocar o Benfica na final, que, então, se disputava a duas “mãos”.
Os belgas do Anderlecht ganharam em casa por 1-0 e, na Luz, o médio Shéu ainda igualou a eliminatória, dando vantagem ao Benfica, mas Lozano silenciou a Luz (1-1).
Nas restantes presenças, o conjunto da Luz não mais conseguiu ultrapassar os quartos de final, fase que atingiu em mais três ocasiões: 1992/93 (eliminador pela Juventus), 2006/2007 (Espanyol) e 2009/2010 (Liverpool).
O avançado luso Nuno Gomes soma 12 golos e é o melhor marcador “encarnado” na prova – um em 1999/2000, cinco em 2003/2004, três em 2004/2005, um em 2006/2007, um em 2008/2009 e um em 2009/2010.