O treinador Carlos Carvalhal afirmou hoje está comprometido com um clube de futebol estrangeiro para a próxima temporada, razão pela qual não pode aceitar um eventual convite da Académica de Coimbra.
''Seria com muito gosto que aceitaria treinar a Académica, mas neste momento não posso, pois estou comprometido com um clube estrangeiro para a próxima época'', disse o técnico em declarações à Agência Lusa, escusando-se a avançar o clube estrangeiro em questão.
Carvalhal não escondeu que o sonho de treinar os ''estudantes'' já vem de trás, mesmo antes da saída de Jorge Costa, mas a mesma situação de indisponibilidade impediu que viesse a acontecer.
Augusto Inácio, outro técnico que tem sido apontado como eventual sucessor de José Guilherme, reiterou à Lusa ser ''um treinador livre'', mas sem convites por parte da direção academista.
''Ninguém da Académica falou comigo. Sou um treinador livre'', limitou-se a afirmar Inácio.
Outro ''candidato'' para substituir José Guilherme, de acordo com a imprensa de hoje, é Ulisses Morais, embora não tenha sido possível estabelecer contacto com o técnico.
José Guilherme, segundo técnico a orientar a Académica de Coimbra esta temporada, apresentou a demissão no passado domingo, após a derrota dos “estudantes” em casa frente ao Rio Ave, por 1-0.
A Académica ocupa a 13.ª posição da Liga portuguesa de futebol, com 20 pontos, os mesmos somados pelo Rio Ave, mais seis que a Naval 1.º de Maio, primeira equipa abaixo da “linha de água”.