O avançado cabo-verdiano Dady, um dos reforços do Olhanense na reabertura do mercado, mostrou-se hoje satisfeito por já poder voltar à competição na Liga de futebol, depois de passar dois meses à espera do certificado internacional.
“Só mesmo o facto de ser opção já tem significado para mim, depois de quase dois meses só a treinar. Já me estava a custar ver os meus colegas irem para o jogo e eu ficar em casa”, disse o futebolista, na antevisão da partida de domingo com o Marítimo, da 24.ª ronda da Liga Zon Sagres.
O processo de inscrição de Dady demorou mais tempo do que o previsto, uma vez que o avançado rescindiu de forma unilateral com os turcos do Bucaspor antes de reforçar o emblema algarvio.
Dady, que se treinava há quase dois meses à espera da resolução do caso, afirma-se “preparado” para voltar à competição. embora admita que se vai ressentir nos primeiros jogos.
“Nos dois primeiros jogos, ainda não vai ser aquele Dady que todos esperam, mas vou trabalhar e dar o máximo para fazer as coisas como sei fazer. Estou tranquilo, pois tudo vai correr bem”, afirmou o futebolista cabo-verdiano.
O avançado frisou que é “mais um no plantel, para ajudar a trabalhar”, mas acrescentou que, até final da época, conta atingir alguns “objetivos pessoais”, uma vez que o da equipa “já está praticamente conseguido”.
O Olhanense, que este fim de semana não jogou por ter acedido ao adiamento do jogo com o Sporting de Braga para 27 de março, face aos compromissos europeus do adversário, disputou hoje um jogo particular com os suecos do Gais, vencendo por 2-1.
O médio Tiero abriu o marcador (17 minutos) e, antes do intervalo, Lundgren empatou (40), com o central André Micael a assinar o golo do triunfo a dois minutos do fim (88).