Um golo do “incontornável” Wayne Rooney colocou hoje o Manchester United em posição privilegiada para atingir as meias-finais da Liga dos Campeões de futebol, ao assegurar a vitória, por 1-0, no estádio do rival Chelsea.
O avançado internacional inglês fixou o resultado do jogo da primeira mão dos “quartos” com um golo marcado aos 24 minutos, ao qual o campeão inglês não conseguiu responder e que permite aos “red devils” gerir com maior à-vontade o segundo embate, marcado para a próxima terça-feira.
O Manchester United voltou a bater o rival londrino, no primeiro confronto europeu desde a final da prova de 2008, ganha pelos “red devils” - ainda com Cristiano Ronaldo nas fileiras - no desempate por grandes penalidades.
No confronto entre jogadores portugueses, Nani, suplente utilizado pela equipa visitante, levou a melhor sobre Bosingwa, que foi titular no Chelsea, enquanto Paulo Ferreira não saiu do banco de suplentes do campeão inglês.
O avançado marfinense Didier Drogba deu o primeiro sinal de perigo aos 20 minutos, com um poderoso remate que o guarda-redes Van der Sar desviou para canto a muito custo, mas a resposta dos visitantes não tardou muito e foi incisiva.
Aos 24 minutos, Carrick procurou a velocidade incessante do veterano Giggs, que recebeu a bola com aparente facilidade e efetuou um cruzamento rasteiro para Rooney inaugurar o marcador com um remate colocado, longe do alcance do guarda-redes Cech.
O encontro manteve uma toada de equilíbrio e o Chelsea só esteve verdadeiramente perto do golo em cima do intervalo, quando o remate de Drogba acertou no poste da baliza do Manchester United, valendo depois aos “red devils” a intervenção de Evra, que evitou sobre a linha a recarga vitoriosa de Lampard.
O Chelsea entrou na segunda parte determinado em conquistar o empate, remetendo o adversário para o seu meio campo, numa altura em que Nani entrou no jogo, substituindo o lesionado Rafael, aos 51 minutos, o que motivou o recuo de Valência para a posição de defesa direito.
Os londrinos foram perdendo ânimo com o aproximar do fim do encontro, ao contrário do Manchester United, sempre muito seguro a controlar a vantagem sobre o Chelsea, que voltou a ver Van der Sar negar-lhe o golo do empate na melhor oportunidade do segundo tempo, a remate de Fernando Torres aos 73 minutos.