O Benfica conquistou pela terceira vez consecutiva a final da Taça da Liga de futebol, ao culminar sábado, em Coimbra, um percurso 100 por cento vitorioso, frente ao Paços de Ferreira (2-1).
Na quarta edição da prova, os “encarnados”, que arrebataram o seu primeiro troféu da época, acabaram com cinco vitórias em outros tantos jogos, após uma competição que o treinador Jorge Jesus levou “a sério”.
O percurso 100 por cento vitorioso começou na segunda fase de grupos (quando entraram os seis primeiros classificados da última Liga), a 02 de janeiro, com uma [ficha]id=91&comp=TacaLiga&epoca=2010-2011">vitória por 2-0 sobre o Marítimo, com golos dos argentinos Salvio e Saviola.
Cerca de duas semanas depois, as “águias” praticamente carimbaram a passagem às “meias”, mas sentiram dificuldades para [ficha]id=100&comp=TacaLiga&epoca=2010-2011">ultrapassar o Olhanense (3-2), num jogo que teria assinatura decisiva de “Toto” Salvio, a 20 minutos do fim.
A deslocação à Vila das Aves, na terceira jornada da fase de grupos, confirmou a presença nas “meias”, graças a uma [ficha]id=107&comp=TacaLiga&epoca=2010-2011">goleada por 4-0, com destaque o “capitão” Nuno Gomes, que jogou apenas 18 minutos e só precisou de quatro para fazer o “gosto ao pé”, naquela que seria a única participação do 21 benfiquista na competição.
O apuramento para a final de Coimbra foi discutido no início de março, no [ficha]id=114&comp=TacaLiga&epoca=2010-2011">“derby” com o Sporting e os comandados de Jorge Jesus apenas chegaram ao triunfo nos descontos, dando a volta ao marcador que tinha sido inaugurado pelo “leão” Hélder Postiga (2-1).
De resto, este seria um jogo em que o técnico benfiquista apostaria no “onze” mais utilizado esta época, dando, inclusive, os primeiros minutos na competição a Roberto, Luisão, Fábio Coentrão e Cardozo.
Na final, sábado, Jesus voltou a optar pelo melhor “onze” possível, com exceção da baliza, na qual, em boa hora, optou por Moreira, que viria a ser eleito o melhor jogador da final, nomeadamente por ter defendido uma grande penalidade.
O argentino Franco Jara marcou o primeiro golo do Benfica e o seu terceiro na prova e o espanhol Javi Garcia apontou o segundo, coroando-se como o melhor marcador da competição, com quatro golos, em outros tantos jogos.
Depois de falhar o primeiro jogo, Javi Garcia foi titular nos restantes e marcou em todos, merecendo destaque o tento nos descontos que valeu a vitória sobre os “leões” – o jogo estava a segundo de seguir para a “lotaria”.
Em matéria de utilização, Jara foi o único dos 26 jogadores utilizados por Jesus que alinhou nos cinco encontros, mas os mais utilizados foram Moreira, Maxi Pereira, Sidnei e Javi Garcia, todos com 360 minutos.
Do atual plantel, apenas o guarda-redes Júlio César, o lateral esquerdo Carole e o avançado Weldon não tiveram direito a qualquer minuto na competição, sendo que David Luiz, que partiu para o Chelsea, também ganhou a prova.
O melhor marcador ''encarnado'' na prova foi o médio defensivo espanhol Javi Garcia com quatro golos, sendo que o melhor marcador do Benfica da época passada, o paraguaio Óscar Cardozo apenas fez o gosto ao pé por uma vez.