O presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) apelou hoje à união dos responsáveis da modalidade e deixem de parte as divergências que têm impedido o consenso quanto aos estatutos da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
“Os lideres, aqueles que têm responsabilidades, seja o Secretário de Estado [da Juventude e Desporto, Laurentino Dias], seja a FPF, seja a Liga, não têm sido as locomotivas do futebol português”, afirmou Joaquim Evangelista, à margem do Estoril Open em ténis, que está a decorrer no Complexo Desportivo do Jamor, em Oeiras.
O sindicalista pediu aos responsáveis do futebol português união em torno de um tema, que “já toda a gente percebeu as dificuldades que acarreta”.
“Está na hora de deixarmos de parte as divergências pessoais e políticas e de nos unirmos no sentido de construir uma Federação e um futebol português fortes e, a partir daí, perspetivar uma nova direção, com ou sem o doutor Gilberto Madail”, referiu.
Sobre a Assembleia-Geral extraordinária da FPF de sábado, Joaquim Evangelista preferiu não adiantar qualquer “perspetiva de como vai ser a votação”.
Esta terça feira, fonte oficial da Procuradoria-Geral da República assegurou à agência Lusa que o Ministério Público (MP) interpôs uma ação para que a Federação Portuguesa de Futebol adeque os seus estatutos ao Regime Jurídico das Federações Desportivas (RJFD).
No sábado, os sócios ordinários da FPF reúnem em AG extraordinária, depois de encerrarem a reunião magna interrompida duas vezes, para discutir e votar novamente os pontos chumbados na especialidade a 19 de Março e o regulamento eleitoral.
O projeto de estatutos da direção foi aprovado na generalidade, a 19 de Março, com 384 votos a favor (80,8 por cento) e 91 contra (19,2).