O presidente do Vitória de Guimarães, Emílio Macedo, criticou duramente o árbitro do jogo disputado hoje em Paços de Ferreira, onde os vimaranenses perderam por 2-1, afirmando que a 28.ª jornada da Liga de futebol tem sido “madrasta” para a sua equipa.
“Saio daqui insatisfeito com aquilo que se passou dentro das quatro linhas. Há uma primeira situação em que há penalti, de que resulta a amostragem de um cartão amarelo, há uma segunda situação, que acaba com o segundo cartão amarelo ao nosso jogador. O penalti contra o Guimarães não existe e deu o empate”, queixou-se Emílio Macedo.
O dirigente foi o único elemento do Vitória a prestar declarações na conferência de imprensa, depois de o técnico Manuel Machado, na entrevista rápida à Sport TV, ter resumido em duas palavras o que pensava sobre o sucedido: “vergonhoso, escandaloso”
O presidente vitoriano falou ainda em “critérios que não foram iguais para as duas equipas” e lembrou a época passada e o jogo disputado em Braga, precisando: “No ano passado, em Braga, foi também o que se viu. Realmente, a 28.ª jornada é madrasta para o Vitória de Guimarães”.
“Gostaria de salientar a bela exibição que os meus jogadores tiveram em campo, foram uns heróis e saíram daqui de cabeça levantada, mas, desta forma, o futebol não vai a lado nenhum”, concluiu Emílio Macedo.
O treinador do Paços de Ferreira, por seu lado, admitiu que a sua equipa já fez jogos mais conseguidos e destacou o “pragmatismo” dos jogadores na vitória alcançada (2-1).
“Houve jogos em estivemos melhor e criámos mais oportunidades de golo e não vencemos. Hoje, fomos pragmáticos num jogo em que não interessava tanto a exibição, mas o resultado”, disse Rui Vitória, acrescentando que a vitória “premeia o trabalho que os jogadores têm realizado ao longo desta época”.