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Benfica-FC Porto: Adepto portista punido com 210 dias de multa

O Tribunal de Pequena Instância Criminal de Lisboa condenou hoje o adepto do FC Porto acusado de tentar entrar no Estádio da Luz com um petardo a uma pena de sete meses de prisão transformada em 210 dias de multa.

Benfica-FC Porto: Adepto portista punido com 210 dias de multa
Futebol 365

Vítor Hugo, acusado de tentar entrar no Estádio da Luz com um petardo no jogo de futebol Benfica-FC Porto, viu a sua pena de sete meses de prisão ser transformada em 210 dias de multa, num total de 1.260 euros.

O adepto foi condenado pelo crime de posse de arma proibida, mas não lhe foi aplicada a interdição de entrada em recintos desportivos, uma vez que a detenção foi feita no perímetro de segurança do recinto e não no seu interior, justificou a juíza Carla Peralta.

Vítor Hugo foi detido quando se preparava para entrar no estádio, juntamente com elementos da claque ''Super Dragões'', do FC Porto, negando desde o início que transportasse consigo qualquer objeto e afirmando que o petardo que a PSP diz ter sido encontrado na sua posse e que motivou a detenção foi apanhado do chão.

A juíza esclareceu ainda que o arguido, adepto do FC Porto, beneficiou como atenuante para a formulação da sentença da chamada “lei dos jovens”, diploma dirigido a pessoas entre os 16 e 21 anos, sem cadastro.

Classificou ainda como “elevado o grau de ilicitude dos factos”, praticados e provados, salientando que o arguido, que é militar, teve “uma conduta altamente censurável”, ao agir com perfeito conhecimento do perigo que constituía estar na posse do petardo.

No julgamento sumário, o tribunal lembrou que Vítor Hugo negou sempre que transportava consigo o petardo quando foi revistado pelas autoridades no dia do Benfica-FC Porto, no passado dia 03 de abril.

De acordo com os testemunhos produzidos em tribunal pelos agentes policiais envolvidos na segurança ao jogo, o petardo encontrava-se ''no bolso direito das calças'' do arguido, no momento da revista.

O advogado do arguido, Alexandre Wanzeller, disse no final da leitura da sentença que vai, em conjunto com Vítor Hugo, aguardar o texto da decisão para o analisar e ver se “há ou não razões” para recorrer.

“Respeitamos a decisão do tribunal, mas aguardamos para saber se há ou não razões para apresentarmos recurso. Todas as decisões são passíveis de recurso”, concluiu.

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