Jogos em direto
Jogos terminados
Próximos jogos
Jogos na televisão
Seis membros do comité executivo da FIFA foram hoje acusados de má conduta ética na escolha dos Mundiais de futebol de 2018 e 2022 de futebol, denúncia feita durante uma audição parlamentar em Inglaterra.
A acusação foi feita pelo deputado Damian Collins e tem por base uma investigação do Sunday Times que mostra Issa Hayatou (Camarões) e Jacques Anouma (Costa do Marfim) a receberem cerca de um milhão de euros para votarem pela candidatura do Qatar, que na ronda final venceu os Estados Unidos na organização da prova em 2022.
A conduta de Jack Warner, Nicolas Leoz, Ricardo Teixeira e Worawi Makudi também foi considerada “imprópria e antiética” no processo de eleição da Rússia como sede do Mundial de 2018, em detrimento da Inglaterra e da candidatura conjunta Portugal/Espanha, entre outras.
O presidente da FIFA, Joseph Blatter, já pediu “provas” do envolvimento dos seis colegas do comité executivo que alegadamente estiveram envolvidos nas situações de corrupção.
“Não posso dizer se são todos anjos ou diabos. Só posso responder por mim”, vincou, garantindo que não está na categoria dos que prevaricam.
Blatter diz que enviará a informação que receber para o Comité de Ética da FIFA, que se encarregará de averiguar os factos relacionados com os membros do painel de 24 elementos que integram o Comité Executivo.
“Precisamos de provas e depois agiremos imediatamente contra todos aqueles que eventualmente quebraram as regras do código ético”, frisou.
A comissão de ética da FIFA culpabilizou Amos Adamu por pedir um suborno aos repórteres disfarçados do Sunday Times, enquanto Reynald Temarii do Taihiti foi banido pelo facto de ter quebrado as regras de confidencialidade e lealdade.
Algumas das provas recolhidas pelo Sunday Times nunca foram publicadas, mas foram enviadas para o comité legislativo inglês, que pode torná-las públicas.
