O Boavista manifestou hoje “regozijo” com a decisão do Tribunal Administrativo do Circulo de Lisboa em relação a um recurso judicial do presidente do FC Porto, Pinto da Costa, que pode beneficiar os “axadrezados”.
“Tanto quanto sabemos, as questões suscitadas no recurso que agora teve merecimento são em tudo semelhantes às colocadas no recurso da Boavista, SAD e também no do então Presidente do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol, Dr. Gonçalves Pereira”, refere o clube portuense.
O Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa considerou inexistente a continuação da reunião do Conselho de Justiça da FPF de 04 de julho de 2008, que indeferiu os recursos do Boavista FC e do presidente do FC Porto no processo “Apito Final”.
Num acórdão de 06 de maio, a que a agência Lusa teve acesso, o coletivo presidido por Anabela Russo declarou ainda “a eficácia das decisões do presidente do Conselho de Justiça registadas na ‘Ata’” dessa reunião [de 04 de julho de 2008] e “a legalidade da decisão de encerramento” da mesma, “às 17:55”.
Na segunda parte da reunião foram declarados improcedentes os recursos do Boavista e de Pinto da Costa contra as sentenças da Comissão Disciplinar da Liga que, em 09 de maio, puniu o clube com a descida de divisão, por coação a árbitros, e o presidente do FC Porto com dois anos de suspensão, por duas tentativas de corrupção.
“Nunca tendo tido dúvidas sobre a nossa razão, as convicções que defendemos parecem-nos, agora, consolidadas com a decisão hoje conhecida. Em tempo que esperamos ser muito breve, será prestada justiça à Boavista, SAD”, concluem os “axadrezados”, num curto comunicado.
Desde a punição do clube que os dirigentes defendem que o Boavista deveria voltar à Liga, tentando faze-lo através dos meios judiciais.