José Augusto era das maiores figuras do Benfica que conquistou a Taça dos Campeões Europeus de futebol em 1961, mas às memórias do “caneco” junta os elogios do fundador da “Bola de Ouro” e mentor da competição.
Gabriel Hanot foi editor do jornal francês L’Equipe e criou, em 1958, o prémio que distinguia, na altura, o melhor jogador europeu (a partir de 1995, o melhor jogador a atuar na Europa, e a partir de 2007 o melhor de todo o Mundo).
José Augusto nunca recebeu o prémio, que a partir de 2011 se associou finalmente à FIFA, mas foi alvo dos maiores elogios de Hanot, um adepto da velocidade do avançado benfiquista.
“Ser considerado o melhor extremo direito da Europa pelo homem que criou a Taça dos Campeões é um marco na história da minha vida desportiva”, destaca a antiga estrela da Luz.
Curiosamente, em 1961, o ano da primeira Taça dos Campeões do Benfica, a “Bola de Ouro” foi atribuída a Omar Sívori, um avançado italiano, de origem argentina, que representava na altura a Juventus.
Em 55 edições, só três portugueses foram distinguidos com este prémio: Eusébio (1965), Luís Figo (2000) e Cristiano Ronaldo (2008).
O “Pantera Negra” já integrava o plantel em 1961, mas por motivos burocráticos só começou a ser utilizado na época seguinte, sendo o maior obreiro do segundo título europeu do Benfica.