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Liga Campeões: Barcelona autoritário a vencer Manchester United (3-1)

O FC Barcelona conquistou hoje a sua quarta Liga/Taça dos Campeões europeus de futebol, ao impor-se categoricamente em Londres ao Manchester United por 3-1, numa final que controlou quase na totalidade.

Liga Campeões: Barcelona autoritário a vencer Manchester United (3-1)

Wayne Rooney (34 minutos) ainda respondeu ao golo de Pedro Rodriguez (27) e ao melhor futebol dos catalães, mas Lionel Messi (54) e David Villa (69) selaram um triunfo que teve tanto de justo como de indiscutível, tal a supremacia.

Único na arte de guardar a bola encantando, a imagem de marca deste FC Barcelona de Pep Guardiola, o conjunto espanhol confirmou, com humildade, trabalho e precisão de passe o favoritismo que lhe era atribuído e derrotou novamente os “Red Devils”, tal como em Roma2009 (2-0).

Superior em todos os aspetos, o facto de Victor Valdés ter terminado o desafio sem qualquer defesa – Edwin Van der Saar foi o melhor do Manchester United, com várias intervenções decisivas - diz muito sobre o desafio: 17-4 em remates, 10-1 nos que foram à baliza.

Campeão da Europa igualmente em 1992 e 2006, o Barça conquista o terceiro título em apenas seis anos, cotando-se sem dúvida como o mais forte clube do século XXI – na contabilidade geral, iguala Ajax e Bayern Munique com quatro, ainda atrás do rival Real Madrid (nove), AC Milan (sete) e Liverpool (cinco).

A Espanha, por seu lado, isolou-se como o país com mais títulos europeus de clubes, com um total de 13, seguida da Itália, com 12, e da Inglaterra, com 11.

Para travar este super FC Barcelona, o até hoje invicto Manchester United surpreendeu com uma entrada forte, pressionando o adversário em cada centímetro do campo, obrigando-o a cuidados redobrados.

Na situação mais complicada, Gerard Piqué (10 minutos), apertado, atrasou na queima para Valdés, valendo o pontapé instintivo do guarda-redes em lance que podia ter sido menos feliz.

Pedro (16), em antecipação a Rio Ferdinand, mas com desvio ao lado, selou a mudança de figurino do desafio, pois o FC Barcelona pegou em definitivo no jogo, controlando a bola ao nível dos 66 por cento até ao intervalo.

O golo chegou com naturalidade aos 27 minutos, com Xavi Hernández a conduzir o ataque e libertar para a direita, onde Pedro, sem marcação, teve tempo de preparar o remate ao primeiro poste, com Van der Sar a cair para o… contrário.

O conjunto de Pep Guardiola estava por cima, remetendo o adversário à defesa, mas o Manchester United ainda recuperou alento pela magia de Rooney, aos 34: após lançamento de linha lateral, o avançado tabelou com Giggs (em posição irregular) e atirou para fora do alcance de Valdés.

Aos 42, Messi arrancou, tocou para Villa na direita, mas chegou milésimos de segundo atrasado à emenda, na pequena área.

Os catalães instalaram-se no meio campo contrário no reatamento e aos 54 minutos Van der Sar não conseguiu segurar o remate de Messi à entrada da área: ninguém saiu a travar o argentino, que fez a bola entrar no centro da baliza, fazendo o 2-1.

Se dúvidas houvessem quanto ao vencedor, aos 69 Villa dissipou-as com um indefensável remate em arco à entrada da área para o 3-1 final.

Esse foi o primeiro lance em que interveio Nani, que começou no banco – o português não conseguiu aliviar na área e a bola acabou nos pés de Villa.

Com vantagem de dois golos e o adversário controlado, o FC Barcelona permitiu ao Manchester United subir um pouco no terreno, mas sem lhe dar a veleidade de sonhar com outro resultado.

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