O técnico do Benfica, Jorge Jesus, fechou a época 2010/2011 como o mais penalizado, entre treinadores e dirigentes, com multas impostas pela Comissão Disciplinar (CD) da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).
O treinador de 56 anos pagou 7500 euros, valor da multa aplicada pelo organismo, após o incidente registado com Luis Alberto, jogador do Nacional, no final do encontro entre lisboetas e madeirenses, da 17.ª jornada da Liga portuguesa.
Jorge Jesus acaba mesmo por pagar mais em multas, do que 11 dos 32 clubes das duas Ligas profissionais, entre os quais o Beira-Mar, que milita na Liga principal.
No segundo lugar do “ranking” surge o diretor desportivo dos “encarnados”, Rui Costa, que somou 1750 euros, divididos pelas duas coimas, aplicadas após os jogos Marítimo-Benfica e Benfica-Beira-Mar.
O último lugar do pódio foi ocupado pelo treinador do campeão nacional, André Villas-Boas, que acumulou um total de 1590 euros, em consequência dos empates que os “dragões” concederam até à 14.ª jornada.
A expulsão, pelo árbitro Carlos Xistra, em Guimarães, à sétima jornada, custou 250 euros a Villas-Boas, que voltou a ser afastado do banco, em Alvalade, duas rondas depois, por Jorge Sousa, desta feita com uma punição mais elevada (1340 euros).
Nesta hierarquia, o técnico dos “dragões” é seguido pelo preparador físico do Estoril-Praia (Liga de Honra), Marcos Seixas, pelo ex-treinador adjunto do Sporting, Oceano Cruz, e pelo vice presidente da Académica, Luís Guilherme Simões, todos com valores acima dos 1000 euros.
Ainda no “top 10”, encontram-se, entre outros, o treinador do Rio Ave, Carlos Brito, e o ex-técnico do Sporting, Paulo Sérgio, ambos autuados em 1000 euros.