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Guimarães: Orçamento de 15 milhões para um clube «mais capaz»

O Vitória de Guimarães vai apresentar um orçamento para 2011/2012 de cerca de 15 milhões de euros (ME), mais quase 3,8 do que na última época, aumento justificado com a ambição de um clube “mais capaz”.

Guimarães: Orçamento de 15 milhões para um clube «mais capaz»

O futebol leva a maior fatia, com cerca de 9,1 ME, um pouco mais de três do que na época passada, no que representa uma “aposta clara numa equipa competitiva” e “traduz o nível de ambição que se pretende para um Vitória mais capaz na dimensão exigente das competições europeias”.

Estes valores são assumidos pela direção vitoriana, nos documentos que disponibiliza hoje no sítio oficial do clube minhoto.

O Vitória de Guimarães prevê apresentar apenas 72.800 euros de lucro, o que é explicado pelas “dificuldades que o país atravessa”.

O documento sublinha ainda “a manutenção de um orçamento para o futebol juvenil que permita ao Vitória continuar a ser uma referência na formação em Portugal e tirar dela os devidos dividendos” e outro para “as modalidades amadoras, apostando na angariação de receitas publicitárias”.

O Conselho Fiscal dá um parecer positivo ao orçamento e recomenda aos associados que votem favoravelmente a proposta na Assembleia-Geral de 08 de julho, mas deixa alguns avisos à direção presidida por Emílio Macedo da Silva.

O órgão que fiscaliza as contas do clube minhoto nota que os gastos aumentam em 34 por cento, sendo que as remunerações totais com jogadores e treinadores sobem 31,6 por cento, passando de cerca de 5,0 para 6,6 milhões de euros.

Ao nível das receitas, destaca a rubrica de “transferências de jogadores”, na qual se estima a obtenção de uma receita de quatro milhões de euros, objetivo que “tendo em conta a informação complementar prestada pelo presidente da direção”, afigura-se “verosímil em face dos atuais ativos do plantel”.

No entender do Conselho Fiscal, esta receita “deverá, em parte, ser encaminhada para a redução do passivo de forma a possibilitar uma redução dos encargos da dívida, que continuam muito elevados”.

O Conselho Fiscal recomenda ainda “uma reflexão quanto ao orçamento apresentado para as modalidades ditas amadoras, dado que apresenta um défice de exploração de 277 mil euros”.

“A nosso ver, as despesas previstas nestas modalidades deviam ter como suporte as receitas nelas geradas”, conclui.

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