O Benfica procura na quarta-feira confirmar a qualificação para o “play-off” da Liga dos Campeões de futebol, depois de ter conseguido uma vantagem de dois golos frente ao Trabzonspor, na primeira mão da terceira pré-eliminatória.
No Estádio da Luz, o espanhol Nolito e o argentino Nico Gaitán deram vantagem aos “encarnados”, que apenas por uma vez desperdiçaram um avanço de 2-0 nas competições europeias, em 1970, frente ao Vorwaerts, da antiga Alemanha Oriental.
Além da vantagem de dois golos, o Benfica tem ainda a seu favor o facto de o Trabzonspor ir jogar a Istambul, a mais de 1.000 quilómetros do seu recinto habitual.
Para o encontro da Turquia, o treinador do Benfica, Jorge Jesus, ainda não poderá contar com Miguel Vítor, lesionado, restando ainda dúvidas na utilização do argentino Enzo Perez, que saiu tocado da primeira mão.
O brasileiro Luisão, que chegou a Lisboa três dias antes do encontro do primeiro jogo, e o uruguaio Maxi Pereira, que aterrou no próprio dia, já deverão estar em melhor forma física, depois de terem estado na Copa América.
O encontro de Istambul vai ser arbitrado pelo macedónio Aleksandar Stavrev, que arbitrou na última temporada o triunfo do FC Porto no terreno do Rapid Viena (3-1), na fase de grupos da Liga Europa.
Nos restantes encontros, o Panathinaikos, de Jesualdo Ferreira, procura também garantir a presença no “play-off”, depois de ter empatado a uma bola no terreno do Odense.
Num duelo de Leste, o Rubin Kazan está em clara vantagem, após a vitória de 2-0 conseguida no terreno do Dinamo de Kiev, enquanto o Glasgow Rangers procura dar a volta à eliminatória, depois de ter sido surpreendido em casa pelo Malmo (1-0), de Yago Fernandez.
Dos restantes portugueses em prova, Tonel é o que está em melhor posição de seguir em frente, graças ao triunfo do Dínamo de Zagreb no terreno do Helsínquia, por 2-1.
O APOEL, de Hélio Pinto e Nuno Morais, viaja até ao recinto do Slovan Bratislava, depois de ter cedido um nulo em casa, enquanto o FC Zurique, de Jorge Teixeira, recebe o Standard Liège, com a vantagem de ter marcado um golo fora, no empate a uma bola.