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Mundial Sub-20: Eficácia e pragmatismo de Portugal valem final

Portugal está na final do Mundial de sub-20 da Colômbia, depois de eliminar a França (2-0), campeã da Europa, num jogo em que voltou a apostar num futebol pragmático e eficaz, com ambos os golos de bola parada.

Mundial Sub-20: Eficácia e pragmatismo de Portugal valem final

A meia-final de Medellin cedo pendeu para Portugal, que chegou ao 1-0 aos nove minutos, num cabeceamento de Danilo, após canto cobrado por Alex. Aos 40, Nelson Oliveira aumentou a contagem, na cobrança de uma grande penalidade.

Depois, foi aguentar o ímpeto dos gauleses, claramente balanceados para o ataque, destacando-se mais uma exibição excelente do guarda-redes, Mika, que continua sem sofrer golos neste Mundial - e vão seis jogos, um dos quais com prolongamento.

Com 61 por cento de posse de bola, mais do triplo de remates à baliza (19-6) e o dobro dos cantos a favor (10-5), a França tudo fez, sobretudo na segunda parte, para inverter a sorte do encontro, mas nada conseguiu.

Quanto à ''geração da coragem'' do treinador Ilídio Vale, voltou a apostar num futebol pelo seguro, bem apoiado mas sem pressas no ataque, privilegiando mais a segurança na defesa, confiante na ''estrelinha'' de Mika, no último reduto.

Ilídio Vale começou o jogo com redobradas cautelas na defesa, trocando por completo o lado esquerdo da equipa: saíram Luís Martins e Caetano, para entrarem Alex e Mário Rui.

Deu-se bem a equipa com a mudança tática, já que foi dos pés de Alex que saiu o canto para o primeiro golo, com Danilo a aparecer ao segundo poste.

Sem fazer muito por isso, Portugal beneficiou a cinco minutos do intervalo de uma grande penalidade clara, por derrube de Danilo, que Nelson Oliveira se encarregou de marcar.

Aos 42 minutos, a equipa lusa podia ter ''matado'' o jogo, com um remate de Sérgio Oliveira que Nego rechaçou, sobre a linha, com o guarda-redes Ligali batido.

Portugal defendia bem, e assim continuou no segundo tempo, período em que ''só deu'' França, em termos ofensivos.

Mika aos 58 minutos negou o golo a Fofana, numa dar raras ocasiões em que os gauleses conseguiram ''furar o bloqueio'' defensivo de uma equipa portuguesa que apenas deixava o rápido Nelson Oliveira na frente.

O guarda-redes que o Benfica foi buscar a Leiria esteve sempre bem e a dar confiança, selando a grande exibição com uma notável defesa já nos descontos, isto depois de ter tido a sorte por ele aos 84 minutos, num cabeceamento de Nego que falhou o alvo.

Portugal voltou a mostrar o que já se tinha visto, nos cinco jogos anteriores: grande capacidade defensiva, superior aproveitamento das poucas ocasiões criadas.

Dentro de três dias, o adversário será o campeão sul-americano, o Brasil, que sobreviveu a uma dura batalha contra a Espanha, ou o México, o campeão CONCACAF em título, que ainda vão jogar a outra meia-final, em Pereira.

Caso os ''canarinhos'', que são favoritos, ganhem, reedita-se a final de Lisboa, há 20 anos, no que foi o segundo título mundial consecutivo de Carlos Queiroz, técnico da ''geração de ouro'', de Figo e Rui Costa, João Vieira Pinto e Paulo Sousa, entre outros.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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