Supertaça Europeia: «Jogámos olhos nos olhos com o Barça», Vítor Pereira

“Jogámos olhos nos olhos com o grande ‘barça’, quisemos ganhar, pressionámos alto e fomos fieis aos nossos princípios de jogo”, disse Vítor Pereira no “flash interview” da SportTV, elogiando a exibição da primeira parte na qual o FC Porto “quis ter a bola, jogou alto, encurtando linhas, dominou algumas fases e criou lances que podiam ter dado golo”.

O treinador portista lembrou que, mesmo depois do 1-0, o FC Porto entrou para a segunda parte com “vontade de dar a volta ao jogo” e que “desfrutou de uma oportunidade de golo”, mas após a expulsão do Guarín “tudo se tornou mais complicado”.

Por outro lado, Vítor Pereira chamou a atenção para uma grande penalidade que ficou por marcar contra o FC Barcelona: “É complicado marcar um penálti contra um clube como o Barcelona aos 80 minutos de jogo. Esse lance podia ter ditado outro resultado”.

O treinador portista disse “não ter dúvidas” de que foi “penálti claro” e que “duvida que o mesmo lance na área portista não tivesse sido assinalado”, relevando ainda os “problemas que o FC Porto conseguiu criar” ao FC Barcelona, “ao tapar as suas saídas de bola e ao vender cara a derrota”.

Em síntese, Vítor Pereira qualificou a exibição portista como “consistente” e revelou que a equipa está “em crescimento” e que em breve “vai voltar ao nível da época passada”, prometendo trabalhar para que “supere esse nível”.

O avançado Hulk enalteceu a exibição portista, pondo a tónica nas oportunidades que o FC Porto criou na primeira parte e outros lances em que podia ter empatado o jogo, nomeadamente no da grande penalidade sobre Guarín que toda a gente viu.

Entende que só resta à equipa “levantar a cabeça” e sobre os jogadores que saíram, “apesar de serem grandes executantes”, alegou que “ninguém se lembraria deles que o FC Porto hoje tivesse vencido o FC Barcelona” e que aqueles que os vão substituir também têm “muita qualidade”.

O guarda-redes Helton rejeitou a ideia de que a derrota do FC Porto se deveu a um erro individual de Guarín, considerando que se houve erro foi coletivo e lembrando que não defrontaram “um adversário qualquer”.

Numa demonstração de confiança, defendeu a ideia de que o FC Porto tem “todas as condições para repetir os êxitos da época passada” e que o espaço dos jogadores que saíram vai ser ocupado por outros com qualidade idêntica”.