O técnico Luís Miguel falou hoje em “revolta grande” no balneário do Paços de Ferreira e prometeu uma equipa a “dar tudo o que tem” frente ao Gil Vicente, na sexta jornada da Liga de futebol.
“Há uma revolta no balneário muito grande, da minha parte e dos jogadores, por os últimos resultados não corresponderem às exibições que temos conseguido”, disse Luís Miguel, na conferência de antevisão ao jogo de domingo na Mata Real.
O técnico pacense disse não ter dúvidas de que a equipa já apresentou “coisas muito boas”, afirmando que o Paços de Ferreira é uma “equipa organizada e solidária”, a quem “tem faltado alguma sorte” para conseguir vencer.
“Estamos no bom caminho. Não fomos considerados inferiores nos dois jogos que realizámos [em casa com o Sporting e na Madeira com o Nacional], mas tem-nos faltado sorte”, insistiu, dando como exemplo o facto de o guarda-redes do Nacional ter sido o melhor em campo no jogo em que os pacenses perderam por 1-0.
Sobre o jogo com o Gil Vicente, Luís Miguel disse ter visionado os jogos realizados diante do Sporting de Braga e FC Porto, nos quais a formação gilista “jogou o jogo pelo jogo”.
“É assim que espero que a equipa vá jogar amanhã [domingo], a lutar pelos três pontos”, perspetivou. Luís Miguel indicou ainda que a estratégia do Paços de Ferreira poderá passar por “recuar para depois tentar surpreendê-los” e prometeu que a equipa “vai dar tudo o que tem e não tem”.
Cícero e Marcelo Tchê continuam a recuperar de problemas físicos e voltam a não entrar nas contas do técnico da formação nortenha, que também não vai poder contar com o castigado Manuel José.
O experiente jogador, um dos “capitães” do Paços de Ferreira, contabilizou na última jornada a sexta expulsão da equipa em cinco jogos, mas Luís Miguel evitou alongar-se em comentários, garantindo que o assunto já foi discutido no balneário e “está encerrado”.
O Paços de Ferreira, com quatro pontos, recebe o Gil Vicente, com cinco, pelas 16:00 de domingo, num jogo arbitrado por Hugo Pacheco, do Porto.