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UEFA sensibiliza UE para alargar criminalizaçao de resultados combinados

O presidente da UEFA, Michel Platini, sensibilizou hoje os ministros do desporto dos países membros da União Europeia (UE), reunidos em Cracóvia, na Polónia, para a necessidade de alargar ao espaço europeu a criminalização de resultados combinados no futebol.

UEFA sensibiliza UE para alargar criminalizaçao de resultados combinados
Futebol 365

Michel Platini, que se reuniu com os governantes depois do sorteio do ''play-off'' do Euro2012, assinalou que o organismo que superintende ao futebol europeu ''não está a pedir legislação'', mas sublinhou que é necessário intervir no domínio do direito de propriedade dos organizadores desportivos.

''Estou, simplesmente, a chamar a atenção para o justo reconhecimento de um direito - o de o futebol europeu não correr o risco de se tornar uma vítima, se não um escravo, do crime organizado nas apostas online'', declarou.

Numa declaração proferida para os representantes dos estados-membros, entre os quais Alexandre Mestre, secretário de Estado do Desporto e da Juventude, o dirigente da UEFA realçou que os resultados combinados devem ser considerados uma prática criminal específica.

Platini deu como exemplos os regimes jurídicos em vigor em alguns dos 27 estados-membros da UE, como Portugal, Espanha, Reino Unido, Itália, Polónia e Bulgária.

O presidente da UEFA disse ainda no encontro com os ministros do desporto da UE, reunidos na Polónia até sexta-feira, que está convicto da existência ''de uma vontade real de entrar em ação na Europa'' contra o fenómeno dos resultados combinados.

''Há um mês, falei no Conselho da Europa, em Estrasburgo, quando foi votada uma importante recomendação no que diz respeito a resultados combinados. Agora, a UE volta a mostrar o que pode fazer. Juntos, podemos salvaguardar o futuro do desporto e do futebol na Europa'', afirmou Platini.

Este ano, o fenómeno de resultados forjados atingiu as ligas da Turquia, Itália, Israel, Finlândia e Grécia, apesar de a UEFA ter despendido milhões de euros para monitorizar as apostas online e investigar os casos.

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