A FIFA disse hoje que mais de metade dos jogadores submetidos a controlo antidoping durante o Campeonato do Mundo de futebol de sub-17, no México, acusaram traços de clembuterol devido a carne contaminada.
Vários testes feitos na Alemanha após a competição revelaram que 109 das 208 amostras de urina de jogadores, de 19 das 24 equipas participantes, apresentaram resultados adversos.
O responsável clínico da FIFA Jiri Dvorak reconheceu que os resultados são “altamente surpreendentes”, ressalvando que “não se trata de uma questão de doping, mas um problema de saúde pública”.
As autoridades mexicanas admitiram ter conhecimento de que o país tem problemas com o recurso de esteroides proibidos na alimentação de gado, por parte dos criadores.
Nenhum dos jogadores da seleção mexicana acusou qualquer substância, porque trocaram a sua dieta para peixe e vegetais antes da competição, que venceram.
A FIFA e a Agência Mundial Antidopagem (WADA) recusou abrir qualquer processo.