Um FC Porto bastante renovado e mais dinâmico goleou hoje o Nacional 5-0, no Estádio do Dragão, e manteve o comando da Liga portuguesa de futebol, a par do Benfica, após a oitava jornada.
Defour (24 minutos), Walter (40), Sapunaru (67), Kléber (90) e Hulk (92) materializaram em golo a clara superioridade dos “dragões”, que, em função de algumas exibições menos consistentes nos últimos tempos, se apresentaram com cinco alterações no “onze”.
Vítor Pereira promoveu a maior revolução da época e Otamendi (substituído por Mangala), João Moutinho (Belluschi), Guarin (Defour), James Rodriguez (Varela) e Kléber (Walter) ficaram no banco a ver os substitutos correr e pressionar mais, revelando uma atitude bem mais competitiva do que a patenteada no desafio da Liga dos Campeões com o Apoel (1-1).
Sob chuva e frio persistentes, a equipa de Vítor Pereira nunca viu o seu domínio contestado, frente a um opositor que apostou tudo no contra-ataque e que criou várias situações aflitivas para Helton.
Embora sem criar situações de golo iminente, os “dragões” obrigavam Marcelo e companheiros de defesa a permanente atenção, principalmente nos quinze minutos iniciais em que o ritmo foi mais intenso.
Curiosamente, o golo surgiu numa altura em que os campeões nacionais eram mais pacientes: à entrada da área, a bola sobrou para Defour (24 minutos), que rematou forte, com a bola a desviar em Luís Neto e a passar por cima do guarda-redes.
O Nacional procurou sempre surpreender em contra-ataque e foi assim que Rondon (28) quase empatou, mas acertou nas malhas laterais. Em cima do intervalo, Mateus surgiu na cara de Helton, mas apareceu Álvaro Pereira a chutar a meias e a bola acabou nas mãos do guarda-redes.
Entre os dois lances, o FC Porto ampliou na sequência de canto, com Walter (40), em fora de jogo ao segundo poste, a emendar cabeceamento de Rolando (2-0).
Juliano (46 e 51) ameaçou reduzir, mas errou o alvo, tal como Hulk (47) num reatamento emocionante que prometeu muito, mas que cedo deu lugar a futebol mais lento e previsível.
A tranquilidade completa do campeão só chegou na sequência de um livre de Belluschi (67), que Marcelo não segurou, com a bola a cair na pequena área onde surgiram dois portistas sozinhos, cabendo a Sapunaru a estocada final (3-0).
Aos 90, em contra-ataque, João Moutinho ofereceu a Kléber o quarto golo, mas o momento mais bonito surgiu já aos 92, com um “chapéu” de Hulk a Marcelo que valeu o definitivo 5-0.
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