O Sporting goleou hoje o Gil Vicente por 6-1, em encontro da oitava jornada da Liga Zon Sagres, no qual tudo lhe saiu a preceito, como é típico das equipas a viver em ''estado de graça''.
Os jogadores respiram confiança por todos os poros, não têm medo de ter a bola, arriscam, empolgam-se e criam uma dinâmica de jogo que se torna difícil de travar pelos adversários. E até a sorte lhes sorri, como foi o caso, rumo à nona vitória consecutiva em jogos oficiais.
O Gil Vicente, que é uma boa equipa, bem organizada e orientada, uma das melhores do campeonato das chamadas ''pequenas'', entrou para a segunda parte disposta a discutir o resultado, subiu as suas linhas e passou a colocar dificuldades objetivas à defesa “leonina”.
No entanto, aos 58 minutos, Wolfswinkel, apesar de ter sofrido um contacto no tronco de Halisson, ''forçou'' a grande penalidade e foi ''premiado'', o que ''caiu como um balde de água fria'' em cima da equipa de Paulo Alves, numa altura em que, numa atitude irreverente, assumira a vontade de discutir o resultado.
Este lance marcou o início da derrocada minhota e o empolgamento do Sporting que no espaço de nove minutos fez mais dois golos (aos 62 e 65), ambos, pasme-se, marcados por Capel, de cabeça, ele que é um extremo à antiga, daqueles que ''ataca'' a linha, e que assinou mais uma grande exibição.
De resto, o jogador espanhol está a viver momento de forma impressionante, sendo o desequilibrador mor da equipa, com os sucessivos ''esticões'' que dá no jogo e os cruzamentos letais que tira e que fazem a delícia de qualquer ponta de lança.
A partir daí foi uma torrente imparável, com a equipa empolgada e ''empurrada'' por um público extasiado, que não fez aquilo que quase todas fazem que é ''tirar o pé do acelerador'' e procurar gerir o jogo, controlando-o.
O ''estado de graça'' permitiu até a Bojinov, cuja contribuição à equipa tem sido modesta quando tem sido chamado no decorrer dos jogos, marcar mais dois golos (aos 79 e 90+2) e conferir uma expressão ao resultado muito penalizadora para o Gil Vicente, que teve sempre um postura construtiva e irreverente.
No entanto, acabou por ser um desfecho inevitável quando se enfrenta uma equipa empolgada, que mantém a intensidade de jogo e possui jogadores da qualidade técnica que o Sporting possui, ainda por cima dispondo de espaços face à postura do Gil Vicente que nunca desistiu de chegar ao golo, o que viria a suceder aos 75 minutos por Roberto.
De resto, o Sporting iniciou a partida ''a todo os gás'', a pressionar e a impor um ritmo forte ao jogo por forma a resolver a partida o mais cedo possível e não deixar para a segunda parte o que podia ser feito na primeira.
Essa entrada forte no jogo valeu um golo logo aos sete minutos, curiosamente ''fabricado'' pelos dois centrais leoninos, prolongou-se durante a primeira meia hora, altura a partir da qual o Sporting começou a baixar o ritmo até ao intervalo e a permitir ao Gil Vicente ousar incursões no meio campo “leonino”.
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